O ministro israelense para Assuntos da Diáspora Naсhman Shai sugeriu que o governo israelense começasse a prestar assistência militar à Ucrânia, seguindo o exemplo dos Estados Unidos e de outros países da OTAN.
A declaração de Shai seguiu um artigo no The Washington Post. A publicação relatou que a Rússia supostamente concordou com o Irã sobre novos fornecimentos de armas, incluindo mísseis balísticos iranianos de superfície a superfície e um lote de drones.
"Chegou a hora da Ucrânia receber também ajuda militar, assim como os EUA e os países da OTAN fornecem", escreveu Nachman Shai no Twitter.*
Israel não tem prestado nenhuma ajuda militar à Ucrânia durante o tempo do conflito. Em vez disso, Israel se limitou a enviar suprimentos humanitários e fornecer assistência médica aos ucranianos.
"Israel parece estar indo fornecer armas para o regime de Kiev". Um movimento muito imprudente. Vai destruir todas as relações interestaduais entre nossos países", disse Dmitry Medvedev, Vice-presidente do Conselho de Segurança russo.
Israel anunciou sua intenção de fornecer assistência militar a Kyiv após relatos de entregas de zangões iranianos a Moscou.
Segundo Medvedev, se Israel fornece assistência militar à Ucrânia, então "é justo declarar Bandera e Shukhevych como heróis israelenses".
O Washington Post informou que o Irã iria fornecer à Rússia mísseis balísticos de curto alcance Fateh-110 e Zolfaghar, capazes de atingir alvos a uma distância de 300 e 700 km, bem como um "lote adicional" de drones de combate.
As relações entre Israel e o Irã continuam extremamente tensas. O primeiro acusa o segundo de uma ameaça nuclear e apoio a organizações terroristas, enquanto o Irã acredita que Israel está envolvido no assassinato de vários de seus cientistas militares e nucleares.