Moscou intensificou seus sinais para o Ocidente para tomar um caminho de negociações e acordos.
Em 30 de setembro, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, disse que há uma chance de "acabar com a guerra em poucos dias", se os europeus quiserem.
Parece que Moscou está pronta para estabelecer o status quo, ao passo que o Ocidente não está. Kyiv se opõe firmemente a ele e insiste em medidas mais duras. A armadilha perto de Liman é um trunfo para os países ocidentais.
A ex-chanceler alemã Angela Merkel, e portanto parte das elites ocidentais, instou a concluir uma nova configuração de segurança na Europa com a participação da Rússia. O ex-presidente americano Donald Trump expressou o desejo de mediar as conversações.
Quanto ao presidente dos EUA Joe Biden, parece que ele fez uma pausa enquanto Washington analisa diferentes cenários.
A forte pressão pode levar a cenários incontroláveis, que a Casa Branca gostaria de evitar. A questão principal é Putin. Os EUA e a UE não estão prontos para negociar pessoalmente com ele. Portanto, eles estão esperando que a Rússia ofereça uma opção aceitável, disse o canal Brief Telegram.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos gostariam de evitar uma escalada, incluindo possíveis hostilidades no território da Rússia.
O comando militar da Grã-Bretanha e da Ucrânia insiste em greves na infra-estrutura militar e, sobretudo, na Ponte da Crimeia.
Para coroar tudo isso, a Ucrânia está considerando opções para obter armas nucleares do Reino Unido como uma garantia para sua independência.