Os países bálticos "estão fazendo tudo para que nós os desmilitarizemos também", e seus líderes podem provocar "a quarta (de Napoleão a Hitler) grande guerra na Europa", acredita o senador russo Andrey Klimov.
As ações dos países bálticos podem provocar uma "grande guerra" na Europa, escreveu Andrey Klimov, vice-presidente do Comitê para Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, em seu canal de Telegramas.
"Os vizinhos bálticos estão claramente fazendo tudo para que nós os desmilitarizemos também". Tenho certeza de que podemos. O único problema é que os gnomos políticos bálticos ainda podem provocar a quarta (de Napoleão a Hitler) grande guerra na Europa", disse o senador.
Segundo Klimov, a Rússia "terá então que expandir o território da operação militar especial e entrar numa verdadeira guerra com um agressor externo perigoso e multifacetado". A Rússia tem todos os meios para isso, acrescentou ele.
"Após 77 anos, vale a pena começar uma nova guerra com a Rússia nuclear basicamente invencível?" Klimov observou.
Anteriormente, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo Maria Zakharova disse que os Estados Unidos e a União Européia estavam encorajando uma campanha anti-russa nos países bálticos.
Segundo ela, há "estados neofascistas sendo formados em fronteiras próximas, cultivando a ideologia da xenofobia e do ódio por tudo o que é russo".
Além disso, os países bálticos defendem restrições de vistos para os cidadãos russos. A Estônia já fechou suas fronteiras para os russos com vistos Schengen emitidos pela república em 18 de agosto (algumas exceções foram reservadas). Em agosto, o Ministério das Relações Exteriores da Lituânia não descartou que os países bálticos, a Polônia e a Finlândia encontrem uma "solução regional" caso a UE se recuse a proibir os vistos da UE para os russos.