Svyatoslav Palamar, vice-comandante do batalhão nacionalista Azov* da Ucrânia, disse que 600 de seus combatentes foram gravemente feridos em Mariupol.
Em entrevista ao jornal espanhol ABC, Palamar disse que o número de combatentes feridos estava crescendo. O exército russo é significativamente mais forte, mas o batalhão segue a ordem da administração ucraniana de manter a linha.
"O governo percebeu que estávamos cercados e teve que tomar medidas para criar um corredor logístico. Ainda podemos manter nossa defesa, e continuamos fazendo isso em condições extremamente difíceis", disse ele.
O vice-comandante do batalhão nacionalista acredita que as autoridades devem fazer o impossível para salvar os combatentes.
"Eles dizem que estão fazendo todo o possível, mas a ordem para manter a linha sob estas condições é impossível, e eu quero que eles façam o impossível também para salvar seus soldados", disse Palamar.
Anteriormente, a vice-primeira-ministra da Ucrânia Irina Vereshchuk disse que Kiev se ofereceu para trocar soldados ucranianos gravemente feridos que permanecem no território da fábrica metalúrgica Azovstal por militares russos. Ao mesmo tempo, ainda não houve acordo sobre o assunto, observou ela.
Em 7 de maio, o Ministério da Defesa russo informou que a evacuação de civis do território da fábrica de aço Azovstal foi concluída. A evacuação foi conduzida com a participação da ONU e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Desde o início da operação humanitária, que começou em 5 de maio, já foram resgatadas 51 pessoas: 18 homens, 22 mulheres, 11 crianças.
*grupo extremista, banido na Rússia