Socialistas na Venezuela rejeitam a retórica interferente da Colômbi
Caracas, (Prensa Latina) O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) rejeitou hoje a retórica interferente do presidente colombiano Iván Duque a respeito de acusações infundadas sobre a compra de material de guerra e supostos vínculos com grupos guerrilheiros.
Através de uma declaração, a principal organização política do país denunciou que as declarações do presidente colombiano ocorreram após a recente visita a Bogotá de uma delegação dos EUA, incluindo o Conselheiro de Segurança Nacional Robert O'Brien e o chefe do Comando Sul, Craig Faller.
'(...) imediatamente após essa visita, (Duke) saiu para fazer algumas declarações bizarras acusando o governo venezuelano de comprar mísseis da Rússia e Bielorrússia, com a intermediação do Irã, para entregá-los ao Exército de Libertação Nacional (ELN) e atacar a Colômbia', disse o PSUV.
Ele disse que estas declarações seguem o roteiro elaborado pelos Departamentos de Estado e Defesa dos EUA para justificar uma agressão contra a Venezuela, além de desviar a atenção pública da 'profunda crise política, econômica, sanitária e moral que está abalando a Colômbia', disse ele.
Neste sentido, o PSUV mencionou o alto número de infecções Covid-19, a perseguição e assassinato de líderes populares e defensores dos direitos humanos, e os laços profundos da elite política colombiana com o tráfico de drogas.
Ele também reiterou a denúncia das pretensões da administração americana de Donald Trump de criar condições para uma intervenção militar na Venezuela, tendo o governo da Colômbia como principal aliado para sua materialização; 'As declarações de guerra de Duque preparam um falso positivo para materializá-lo', advertiu ele.
A principal organização política do país ratificou seu compromisso com a defesa da soberania nacional, enquanto endossava a declaração da América Latina e do Caribe como uma zona de paz.
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