La Paz (Prensa Latina) O ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Luis Alberto Sánchez, reafirmou o caráter pacífico do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear que hoje se constrói na cidade de El Alto.
Destacou que a implementação do projeto recebeu elogios de especialistas internacionais.
Também explicou que os resíduos da instalação serão quase nulos e serão levados fora do país pela empresa russa Rosatom, encarregada da construção e ativação da planta.
Além disso, o ministro descartou que o reator seja um grande consumidor de água.
A instalação consumirá ao redor de três metros cúbicos de água por dia, e não quantidades absurdas do líquido como especularam alguns setores da oposição, especialmente nas redes sociais, argumentou Sánchez em um boletim institucional.
Explicou que a demanda de água para o reator é mínima em comparação com os benefícios que trará em campos como a medicina, agricultura ou investigação acadêmica.
No começo de março, o governo do presidente Evo Morales assinou um convênio com Rosatom para definir como será o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Tecnologia Nuclear na cidade de El Alto, a mais de quatro mil metros de altitude.
O projeto, com um investimento de mais de 300 milhões de dólares, transferirá ao país andino amazônico tecnologia nuclear com fins pacíficos, para desenvolver aplicações biomédicas, estimular planos agrícolas para garantir a segurança alimentar e impulsionar a indústria tecnológica e o intercâmbio de conhecimento.
O complexo terá um áciclotron, instalações para operações de áradio-farmácia, uma planta multi-propósito de irradiação, um reator nuclear para pesquisa em baixa potência e um laboratório de investigações nucleares e capacitação, informaram relatórios oficiais.
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