Um grupo de organizações sociais da Argentina convocou novamente a população para sair às ruas nesta sexta-feira (15) em manifestações contra as medidas neoliberais do presidente argentino, Maurício Macri, que entre outras ações, já demitiu mais de 12 mil funcionários públicos.
A expectativa é ocupar todas as praças de Maio e outros espaços públicos a partir das 19 horas. A convocatória foi feita pelas redes sociais por organizações como a Resistiendo com Aguante, e outras. O lema é "Defesa da democracia".
As organizações pedem uma política popular, democrática e republicana. Além disso, convocam a população a defender a liberdade de expressão, o direito ao emprego e o respeito aos direitos humanos.
O que leva a população às ruas?
Apenas nos primeiros seis dias deste mês, mais de 2 mil trabalhadores do Senado foram demitidos devido ao decreto anunciado pela vice-presidenta, Gabriela Michetti, titular da Casa.
A esta medida se somou a suspensão imediata do canal Senado TV, que transmitia em tempo real as sessões do legislativo. Mais de 12 mil funcionários públicos de outros setores já foram demitidos, e o icônico jornalista Victor Hugo Morales, um dos mais renomados do país, recebeu a notícia de sua demissão há 10 minutos de começar seu programa na Rádio Continental.
Las organizaciones piden para Argentina una política popular, democrática y republicana. Además llaman a defender la libertad de expresión, el derecho al empleo y el respeto a los derechos humanos.
Morales não titubeia ao afirmar que sua demissão se deu por uma perseguição política, afinal, ele era um dos jornalistas mais críticos ao governo do novo presidente. Por isso uma das pautas da manifestação marcada para esta sexta-feira (15) é a defesa da liberdade de expressão.
Do Portal Vermelho, com Telesur