O premiê britânico, David Cameron, incitou o Exército Árabe Sírio, assim como as forças de segurança do país a dar um golpe de Estado contra o Governo de Bashar al-Assad, em uma óbvia ingerência nos assuntos internos do país árabe.
O dirigente do Reino Unido assegurou que tanto o exército como as forças de segurança do país árabe, "garantirão seu futuro com a derrota de Al-Assad".
Ainda assim, na cúpula do G8, Cameron tentou fazer com que se fosse assinado um plano de cinco pontos sobre a Síria, no qual se insistia, entre outros, a criação de um governo de transição no país árabe.
A sugestão foi repudiada pela Rússia, que classificou de sem fundamentos as acusações contra o governo sírio, considerando-as uma desculpa para justificar a intervenção estrangeira naquele país, segundo o chanceler russo Serguei Lávrov.
Alguns políticos dizem que Cameron, com esta chamada por um golpe de Estado, está tentando mandar uma mensagem indireta aos comandantes do Exército e das forças de segurança, indicando que não perderiam sua posição no caso da derrubada de Bashar al-Assad.
Os líderes do ocidente acreditam que se as autoridades militares da Síria consideram que seu futuro está garantido, se rebelarão contra o governo constitucional do país.
Há mais de dois anos a Síria é cenário de distúrbios realizados por terroristas, financiados, dirigidos e armados a partir de países ocidentais e regionais, como Estados Unidos, Arábia Saudita, Catar e Turquia, para derrubar o governo de Damasco.
Fonte: HispanTV
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