Angola: MPLA promove congresso extraordinário
Luanda, (Prensa Latina) O dirigente Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) convocou oficialmente ao VI Congresso extraordinário, cujos preparativos hoje procuram o desenvolvimento e a prosperidade do país.
Assim se pronunciou o secretário geral do partido, Antonio Paulo Kassoma, em Ondjiva (capital da província de Cunene) no ato em que se anunciou que 2.591 delegados decidirão se escolhem o atual mandatário João Lourenzo para a liderança do agrupamento em substituição de José Eduardo dos Santos.
Evento em 8 de setembro, terá como único ponto a conclusão da transição política de Santos para Lourenzo, que se converteu em abril passado no único candidato por decisão do Buró Político, depois ratificada pelo Comitê Central.
Kassoma disse que o primeiro presidente, Antonio Agostinho Neto coube a missão de garantir a independência nacional, a Santos em seus 38 anos na liderança correspondeu a tarefa da paz, a reconstrução, a unidade e a reconciliação nacional.
A Lourenzo, continuou, lhe corresponderá a missão do desenvolvimento e a prosperidade de Angola.
Em um breve percurso pela história do MPLA, desde sua fundação em 10 de dezembro de 1956, o dirigente disse que essa força sempre tem combatido pela preservação da soberania nacional e a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos.
A reunião decorrerá sob o lema Com a força do passado e do presente, construamos um futuro melhor.
Simultaneamente realizaram-se atos de apoio ao congresso extraordinário em Bengo (norte) e em Moxico (sul). O partido governa o país desde a independência em 11 de novembro de 1975. Desde então ganhou quatro eleições gerais. A mais recente com o apoio de 61% dos votos válidos.
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