A Lugar Comum, em colaboração com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, apresenta:
FESTIVAL (in)COMUM
A música independente invade a Baixa de Coimbra.
sexta, 27 . julho . 2017
Baixa de Coimbra
A Lugar Comum, em colaboração com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, convida a explorar alguns dos espaços de comércio tradicional da cidade.
Ao longo da tarde e noite de 28 de Julho, sob o signo da música independente, haverá um concerto, diversos showcases, dj sets e projecções de documentários. Abaixo poderão consultar toda a programação.
O acesso é gratuito, limitado à lotação de cada espaço.
Esperamos por vós!
Espaços tradicionais da Baixa de Coimbra recebem alguns dos nomes mais interessantes e emergentes no panorama da música independente em Portugal, em showcases acústicos e irrepetíveis.
O álbum "Mirror Lane", editado pela Galeria Zé dos Bois, foi uma das boas surpresas da música nacional, no final de 2016. Liderado por Alexandre Rendeiro, que na música encarna o heterónimo ALEK REIN, trouxe-nos uma folk impregnada de elementos ácidos e psicadélicos. Bebendo referências em nomes que vão desde Syd Barrett a David Bowie, passando por Leonard Cohen e Bob Dylan, e em bandas como Led Zeppelin ou Love & Rockets, criou um universo em torno de uma personagem por si ficcionada, em forma de música.
MARCO LUZ acompanha-se à guitarra e a guitarra acompanha-o para onde vá. Subtileza e intensidade caracterizam as suas gravações e actuações, onde coloca, em medidas exactas, despojamento e virtuosismo. Trará consigo o disco "Cores", editado em 2015, e alguns temas mais recentes, que farão parte do novo álbum, a editar ainda este ano.
Faz frequentes digressões pelo Centro e Leste europeus, já atravessou o Atlântico para mostrar a sua música no Brasil e nos Estados Unidos e, em Portugal, é habitual companheira em palco de nomes como Ian Svenonious. RITA BRAGA é uma cidadã do mundo e uma esponja musical que, com a ajuda do seu banjolele, assimila e recria o vaudeville, os standards de jazz, a bossa nova, a folk e tudo o que lhe chega aos ouvidos. Numa viagem entre uma ilha havaiana e os estúdios de um filme de Bollywood, as suas escalas musicais garantem ainda algumas provocações kitsch, que se recebem de sorriso na cara.
O SENHOR DOUTOR licenciou-se na universidade dos The Guys From The Caravan, com pós-graduação n'Os Pinto Ferreira. Exímio escritor de canções, tal como o seu amigo Samuel Úria, combina a ironia e a melancolia em doses perfeitas, numa figura simultaneamente clássica e popular. Com disco de estreia a editar em breve, espera-se um cancioneiro de histórias, sobre damas-de-honor, noites que terminam na roulotte de bifanas e outros amanhãs.
Depois de um prometedor EP de estreia "Inverno", VALTER LOBO leva-nos ao "Mediterrâneo", álbum que celebra a melancolia e o sossego, como quem repousa junto à costa, de guitarra, papel e caneta em punho. De uma elegante intimidade nas letras e na sonoridade, o músico percorre temas clássicos como o amor, pontuando-os com referências à sempre presente, bela e inspiradora natureza.
Entre as 11h00 e as 19h30m, o Museu Municipal de Coimbra e a loja Lucky Lux acolhem a projecção de documentários em que a música independente é o ponto de partida.
“I LOVE MY LABEL – A Edição Independente em Portugal” é uma série de documentários em torno de editoras discográficas portuguesas, pensada por Rui Portulez, produzida pela Antena 3 e realizada pelo Centro de Inovação da RTP Porto. Ao longo de seis episódios é possível mergulhar na história de alguns dos selos da música independente portuguesa (Lovers & Lollypops, Pataca Discos, Discotexas, Omnichord Records, Rastilho e Flor Caveira), através dos relatos narrados na primeira pessoa pelos mentores, editores e produtores responsáveis por cada editora e dos testemunhos de músicos revelados e editados por estas.
“UM QUARTO NO ÉTER” surge a propósito dos 25 anos de emissão em FM da Rádio Universidade de Coimbra (RUC). Os realizadores Rita Alcaire e Rodrigo Lacerda acompanharam durante um ano o trabalho diário desta secção da Associação Académica de Coimbra: os concertos, as sessões especiais, a formação dos novos rucianos, a amizade que permite que esta rádio seja um exemplo de inovação a nível mundial.
Entre as 11h00 e as 19h00, a música independente far-se-á também ouvir através de uma playlist com curadoria da Lugar Comum, disponível para escuta em vários espaços da Baixa de Coimbra (Be51, Banana Chiclete, Café Santa Cruz, Cavalinho, Chronospaper, Decorações de Coimbra, Gang of Four, Loja da Laura, Margem d'euforia, Miss Curvy Lingerie, Pet & Tea). Nestes espaços, com uma app de leitura de QR Codes, será possível descarregar a playlist e levá-la para escuta durante os percursos pelas ruas da Baixa.
Durante o jantar, na Praça do Comércio, ou a fechar a noite, no Largo da Portagem, o dia 28 incluirá dois djsets de Emanuel Botelho.
EMANUEL BOTELHO foi adoptado por Coimbra há quase 15 anos, quase tantos como pela RUC - Rádio Universidade de Coimbra, instituição essencial no seu percurso de radialista, DJ e músico (Sensible Soccers). Enquanto DJ, passou por diversos espaços e eventos um pouco por todo o país, reinventando há pouco mais de um ano o seu alter-ego como Cosmonauta17, na sequência do arranque das emissões regulares de L'Espace (Vodafone FM).
O dia de música independente na Baixa de Coimbra culmina com a estreia em Coimbra do norte-americano Matt Kivel, que actuará no CAV / Centro de Artes Visuais pelas 22h.
Há cerca de 10 anos, em Los Angeles, os gémeos Jesse e MATT KIVEL formaram os Princeton, editando dois álbuns pela Kanine Records e saltando para o pelotão da frente da indie pop de então, junto dos Vampire Weekend ou dos The Ruby Suns. Mais recentemente, Matt assumiu um percurso em nome próprio, gravando um total de 5 álbuns, 2 dos quais ("Janus" e "Fires On The Plain") ao longo de 2016. Entre a pop lo-fi e a indie folk, emerge agora a identidade de um songwriter.
Na noite de 28 de Julho, Matt Kivel subirá ao palco do CAV / Encontros de Fotografia para encerrar o Festival (in)COMUM, no culminar de um dia de música independente na Baixa de Coimbra.
INFORMAÇÕES
É aconselhável o planeamento prévio do percurso a realizar durante o Festival (in)Comum, podendo para isso recorrer ao mapa e indicações abaixo, que incluem toda a programação do festival. O encadeamento dos showcases está definido para que seja possível assistir a pelo menos 1 showcase de cada artista. No entanto, não será viável assistir a 2 showcases de forma sequencial.
Todas as actividades são de entrada gratuita, sendo a lotação dos espaços limitada.