CPPC condena atentados no Irão

"O Conselho Português para a Paz e Cooperação condena veementemente os atentados perpetrados no dia 7 de Junho na capital iraniana, Teerão, que vitimou perto de 20 pessoas e feriu muitas outras. Quase em simultâneo, ocorreram dois ataques, um no interior do parlamento e outro junto do mausoléu do imã Ruhollah Khomeini. Ambos foram reivindicados pelo auto-proclamado Estado Islâmico", pode ler-se no comunicado divulgado no passado dia 12 pelo CPPC.

"Manifestando o seu pesar aos familiares das vítimas e ao povo do Irão, o CPPC reafirma a sua frontal oposição ao terrorismo e aos que, particularmente no Médio Oriente e Ásia Central o promovem, aberta ou encapotadamente. É o caso, nomeadamente, da Arábia Saudita, que financia, treina e arma muitos dos grupos terroristas que operam na Síria, aos quais o Irão - juntamente com as forças armadas e grupos sírios, a Federação Russa e o Hezbolá do Libano - dá combate quotidiano nesse país, a pedido do Governo Sírio e, como tal, a coberto do direito internacional", pode ainda ler-se. 

Recordando a promessa eleitoral de Donald Trump quanto ao regresso do isolacionismo estratégico dos Estados Unidos e à alteração da política de ingerência nos assuntos de outros Estados Soberanos, o CPPC relembra o seguinte: 

"Lembre-se que os EUA vangloriaram-se há poucas semanas de ter concluído o maior negócio militar da sua história precisamente com a Arábia Saudita, na recente visita ao país do presidente norte-americano. Nessa ocasião, Donald Trump ameaçou explicitamente o Irão."

O comunicado, assinado pela Direcção Nacional do CPPC, terminava do seguinte modo:

"O CPPC envia a sua mais calorosa solidariedade à Associação para a Defesa da Paz, da Democracia e da Solidariedade do Irão (membro do Conselho Mundial da Paz) e reafirma a necessidade de pôr um fim definitivo à ingerência e à agressão em diversos países da região por parte de EUA, NATO, de potências da UE, de Israel e da Arábia Saudita."

Flávio Gonçalves

Pravda.ru

 


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