Em “sucessivos enganos” os EUA continuam fornecendo armas ao Exercito Islâmico

Parlamentares iraquianos querem denunciar na ONU a coalizão liderada pelos Estados Unidos que continua sistematicamente entregando armas aos terroristas do EILL

Deputados do Parlamento do Iraque pediram nesta quinta-feira (01) ao governo em Bagdá quer apresentasse um relatório para as Nações Unidas (ONU) denunciando o fornecimento de armas pelo os EUA ao grupo EILL.

Em um comunicado a imprensa estrangeira, o parlamentar iraquiano, Alia Nasif, considera que o lançamento de armas pelos aviões norte americanos em áreas de conflitos são intencionais e as armas sempre acabam em mãos de terroristas, o que contradiz o direito internacional e, portanto o governo iraquiano tem que denunciar perante a ONU.

O deputado reafirma que por diversas vezes a ação americana, vem se repetido e é feito intencionalmente o que viola as regras do direito, e a comunidade internacional deve condenar os Estados Unidos ,que vem fingindo combater os terroristas quando na verdade, sistematicamente vem fortalecendo o grupo do Estado Islâmico com o envio de armas.

Awad al-Awadi, outro parlamentar iraquiano, disse que as forças da chamada coalizão internacional anti-EIIL, liderada pelos Estados Unidos, constantemente enviam ajuda armamentista ao grupo takfiri, mas sempre alega ter feito por engano.

Os Estados Unidos apoiam o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e de forma explicita o denominado Exercito Livre Sírio (ELS) e a oposição armada síria, afirmou o parlamentar.

No dia anterior, Al-Awadi havia denunciado que os Estados Unidos já ajudou terroristas em Tal Afar e Sinjar, províncias situada a noroeste de Nínive, e o caso mais recente dessa ajuda ocorreu perto da cidade de Balad, localizada na província central de Salah al-Din.

Em 8 de agosto do ano passado, os EUA e seus aliados lançaram ataques aéreos no Iraque, sob a bandeira da colisão internacional chamada anti-EIIL, com o objetivo de acabar com este grupo terrorista. No final de setembro, eles se espalharam pelo território sírio com o objetivo de derrubar o presidente Bachar al Assad e conta com a ajuda já não mais disfarçadas do governo de Barack Obama.

Os analistas políticos questionam os objetivos de Washington nesta nova luta contra o terrorismo no Oriente Médio, e nos lembram que os grupos extremistas que diz combater como o EIIL nasceu com ajuda financeira de países como a EE. UU, Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Valter Xéu, com informações do Hispan TV.

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