Mais uma vez temos como principais opositores, na eleição presidencial, o PT e o PSDB.
Como sempre, brigas e acusações. Metas de governo são prejudicadas, com esta discussão infantil. Mas o povo gosta! Afinal, é a festa da democracia, a disputa do executivo, tanto federal, como estadual. Cada um certo que a vitória será sua. Tanto os candidatos a governador, como a presidente da República.
A seca que está ameaçando São Paulo é culpa do governo Alckmin, reeleito com folgas. Em setenta anos não havia tão pouca falta de chuvas, ninguém sabe explicar direito esta anomalia, mas a culpa é do governador, que deveria ter previsto a seca e tomado as providências cabíveis - não sei quais. O rio São Francisco, o "Velho Chico", que nasce na Serra da Canastra, Minas Gerais, está com sua principal fonte sem nenhuma água. Ainda não acusaram o governo.
As trocas de acusações atingem, como não poderia deixar de ser, as redes sociais, hoje as reguladoras da vida internacional, interessante fato novo. Não saiu na rede? Ora, não tem valor... É ela a indicação exata da verdade de um povo! Até onde isso vai chegar, não temos cálculo. Publicações especializadas, pesquisas feitas por entidades de maior valor e segurança de nada valem diante da verdade do Facebook ou Twitter, por exemplo.
Não, na se está reclamando destes fatos, apenas fazendo referência, pois a festa é do povo apaixonado, que xinga, briga e ofende apaixonadamente, tudo em nome do seu candidato, claro, muito melhor do que o do adversário.
A cada nova pesquisa de intenção de voto, uma festa ou um velório. Tudo culpa dos institutos, uns vendidos e mentirosos, dizem os adversários políticos. A mais nova novidade é a fraude nas urnas. Infelizmente, esta probabilidade é possível, como demonstram experiências feitas em universidades, principalmente. Já tentamos comercializar nossa urna eletrônica diversas vezes. Ninguém aceita, embora o resultado de uma eleição seja conhecido no mesmo dia do sufrágio.
Motivo? Suspeita de ataque pirata ao sistema eleitoral. Nenhum país se interessou pela nossa máquina.
Vamos votar no horário de verão, amado por muito e odiado por outros tantos. Uma hora a mais do que o tempo universal, coisa pouca, mas motivo de discussões ferozes, como as que envolvem o Flamengo e o São Paulo, incluindo o Atlético e o Internacional. Claro, o futebol está no sangue brasileiro, e estamos esperando uma oportunidade para uma cruel vingança contra a Alemanha, que para os mais fanáticos não deixou de ser nazista, valei-me meu Padim Padre Ciço, o Santo do Sertão.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor