As "esquerdas" e os verdadeiros donos do Brasil
Editorial Pátria Latina
Até quando o povo suportará estas fraudes, estas farsas?
Não estará a senhora Dilma Rousseff tão despreocupada que se esqueça de parabenizar seu chefe, Laurence Douglas Fink (foto), que completa nesta próxima segunda-feira, dia de finados, 68 anos.
Trata-se de um dos donos do Brasil, como Mortimer "Tim" Buckley, que juntos (foto abaixo) administram quase seis Produtos Internos Brutos (PIB) brasileiros. Sendo Tim o mais novo, ainda com 51 anos de idade.
Talvez o nosso leitor não esteja ligando o nome à figura. Mas estes senhores estadunidenses são os CEOs (Chief Executive Officer), as pessoas com maior autoridade em uma organização, antigamente denominadas presidente. E o que chefiam? Tudo, principalmente países cujos eleitos não tem um pingo de brio patriótico, nenhum nacionalismo. No que se aproximam dos milicianos executivos do governo Bolsonaro, e que eles ajudaram a colocar na administração do Brasil.
Aliás, o nacionalismo é o que mais detestam estes CEOs e todos os megaespeculadores, como George Soros. E foi nesta linha que Dilma Rousseff iniciou seu segundo mandato, escolhendo Joaquim Levy, do Banco Bradesco, para Ministro da Fazenda.
"Joaquim Levy, indicado para o cargo de ministro da Fazenda, afirmou na cerimônia de apresentação em 27 de novembro de 2014, que teria como objetivo imediato estabelecer uma meta de superávit primário para os três primeiros anos de sua gestão, que seria 1,2% do PIB em 2015 e de pelo menos 2% em 2016 e 2017", do Wikipedia.
Antes de traduzir a linguagem cifrada dos financistas, vamos aprofundar nosso conhecimento do aniversariante e do seu comparsa.
Laurence governa o maior fundo de gestão financeira do mundo, o BlackRock, anglo-estadunidense, que, em 2018, tinha US$ 6 trilhões e 206 bilhões, mais de três Brasil, para corromper, para comprar eleições, dar golpes de estado, pelo mundo afora, especialmente em um país tão rico em minerais estratégicos, petróleo, água e sol como nossa Pátria.
Tim administra o Vanguard, segundo maior na mesma data e com mesma origem, com US$ 4 trilhões e 776 bilhões, para idênticas finalidades. Ele trabalhou com John "Jack" Bogle, fundador em 1974 desta empresa gestora de ativos, falecido em 18/01/2019, quando completaria 90 anos. Certamente muito satisfeito por ver o Brasil entregue a pessoas obedientes a seu CEO. Valeu a compra! Ou a aplicação. Seu fundo estava com a garantia de lucros bem maiores.
O que é o "superávit primário" do senhor Levy?
Talvez o jovem leitor não se lembre de novembro de 1989, quando o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (World Bank) e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA - DT) decretaram o "Consenso de Washington". Conjunto de 10 mandamentos que devem reger todas as economias, especialmente as colonizadas, controladas pelas finanças internacionais, como a brasileira.
Os dois primeiros mandamentos são a disciplina fiscal e a redução dos gastos públicos. O superávit fiscal significa que a despesa mais importante, que não pode ser cortada, não é a usada, aplicada, com saúde nem com a vida da população brasileira, mas com os juros extorsivos, escorchantes, cobrados pelos bancos e organismos financeiros, principalmente os internacionais.
Por isso que não há, nunca houve desde 1990, dinheiro para covid19, como para ampliação do Sistema Único de Saúde (SUS), para eliminar o analfabetismo no Brasil, nem para que o povo pudesse expressar seu sentimento, sua demanda, apenas os financistas, os banqueiros, teriam uma imprensa para eles, para enganar e embrutecer os brasileiros.
Quanto ao segundo mandamento - as reduções de gastos públicos - o esperto Luiz Inácio Lula da Silva havia se antecipado com sua reforma da previdência para os funcionários públicos, que só vai surtir efeito em 2038, por força dos direitos adquiridos pelos funcionários existentes em 2003, quando foi aprovada a reforma do Regime Próprio da Previdência Social (RPPS). Ou seja, deixou a bomba para explodir no colo de outros.
E o que dizer dos ministros da justiça que convivem, desde 2003, com o FBI (Federal Bureau of Investigation) nas instalações da Polícia Federal, e com a CIA e o Mossad, órgãos estrangeiros de espionagem e para golpes de estado, na administração dos contrabandos e nas exportações da droga na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai).
E por que, em todos os 14 anos em que estiveram a frente do poder executivo, nem Lula nem Dilma apresentaram um único projeto revertendo as traquinagens tucanas, nos processos de privataria de 1994 a 2002? Mas, ao contrário, continuando a alienar para empresas e países estrangeiros nossos irreproduzíveis e indispensáveis recursos minerais e de energia fóssil.
Agora cobram do povo unidade. Unidade para o esbulho, para as mentiras, para os acordos que nem garantiram o poder nem a liberdade das prisões?
E não se trata de um único partido. De todos os coniventes, inclusive os que eram ministros ontem e continuam no governo de hoje. Afinal os verdadeiros donos do Brasil não mudaram. São os CEOs das empresas gestoras de ativos. Medidas nacionalistas estão proscritas destes governos. A bandeira e o hino nacional só servem para eventos esportivos. Nunca para orientar as ações dos poderes, todos os três, embora haja os eleitos e os nomeados, e como sabemos o poder mais efetivo, aquele que realmente manda, por força das mentiras, das farsas, dos engodos que nos enfiam goela a baixo, reside no exterior, um poder apátrida só interessado no acúmulo de moeda, em sua própria riqueza.
Até quando o povo suportará estas fraudes, estas farsas?