Edu Montesanti: Sobre Bolsonaro e Moro

Bolsonaro e Moro, Virais Cafajestes

 

O primeiro lidera Esquadrão da Morte; o segundo, cafajeste poliqueiro há muito usando e abusando indiscriminado da máquina pública para seus interesses, os mesmos das classes dominantes, fugiu covardemente de entrevista. Tudo indica que sob desgoverno dos Trapalhões Bandidos, Covid-19 no País agravar-se-á mais que na Itália. Cálculos proporcionais apontam, incostetavelmente, a este sentido

 

Edu Montesanti

 

 

Enquanto a morte do ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República Gustavo Bebbiano envolve mistérios agravados pela negativa histérica do "governo" tupiniuqim para que se realizasse autópsia daquele que prometia jogar muita caca bolsonarista no ventilador - somando-se à inglória lista de altamente possíveis crimes cometidos pela quadrilha dos Bolsonaro em busca de mais poder -, o excessivamente vaidoso Sérgio Moro, "superministro" deste Estado policialesco do mais baixo nível, uma vez mais demonstrou a, de longa-data, bem conhecida truculência, covardia, baixo nível intelectual e moral ao negar-se a responder questionamentos, pertinentes e urgentes, de jornalistas sobre cuidados com o coronavírus nesta quinta-feira (19). O compromisso de Serginho, nenhuma novidade, é para com o patrão e os porões do poder antes de qualquer outra coisa.

 

E mais: levantou-se da cadeira para fugir pateticamente da entrevista concedida à Folha de S. Paulo, no Ministério da "Justiça" que chama de seu. Estava abandonando a entrevista sem ruborizar, pelo contrário: com a velha arrogância de sempre. Em seguida, retrocedeu e voltou à mesa da entrevista como moleque mimado, semelhante àqueles filhotes de milionários das grandes capitais tupiniquins que matam pobres, homossexuais e indígenas por diversão, sabedores de que nada lhes acontecerá em termos de justiça.

 

À perfeita imagem e semelhança daqueles que colocaram o patético Moro no putrefato trono desta semi-colônia, trono que dá incontestes sinais de afundar ao abismo junto da própria semi-colônia, como um todo: o ignorante capitão de milicianos que lhe concedeu uma boquinha no tal de "superministério" a fim de o retribuir pelos favores politiqueiros ao longo da vergonha mundial chamada Lava Jato, e as classes media e alta tupiniquins historicamente incautas, histéricas e devastadoras que se recusam terminantemente a ouvir, dialogar, diversificar fontes de informações, e aprender com a já trágica historia tupiniuqim. Todos, fechados em seus preconceitos e muito ódio. 

 

Que a história não permita que o castigo por tais sentimentos, os mais vergonhosos, os façam sem enterrados em breve sem direito sequer a funeral nem cemitério, jogados a uma vala qualquer sem a presença de familiares nem amigos como no caso italiano hoje, a fim de se livrar da fedentina causada pela podridão do cadáver. O Estado fazendo tudo para se livrar de corpos em putrefação. Será? A história também costuma se vingar...

 

Mas é claro: as classes dominantes, sempre as que menos sofrem ou nada padecem com as crises, muitas vezes artificiais jogadas aos braços do povo por elas mesmas. Porém, desta vez como poucas vezes na história, a água bate no bumbum dos usurpadores do poder - discriminadores, mesquinhos e exploradores por natureza. O que os leva a, desesperados, sair às janelas de seus lares desesperados, batendo panelas contra a mesma Besta Nazista para a qual eles, arrogante e esquizofrenicamente, abriram as porteiras do poder.

 

Assim foi a fuga do covardão "superministro" assemelhando-se à briga de boteco, a ponto de perder as estribeiras mostrando sua verdadeira face:

Jornalista: O chefe do Estado é quem passa as mensagens para a população, o que elas têm de fazer. Por exemplo, o episódio de domingo: o senhor, no lugar do presidente (sob sob suspeita de coronavírus), iria abraçar as pessoas daquele jeito? Faria a mesma coisa? 

Serginho Moro: Outra pergunta. Vocês insistem em ficar discutindo essas questões.

Jornalista: É porque isso faz parte da crise. 

Serginho: Ficam insistindo nessas questões, né, nós temos de olhar para a frente. 

Jornalista: Por exemplo, o panelaço que está acontecendo não é um efeito disso? 

Serginho: As perguntas são sobre as medidas que nós estamos tomando ou vamos tomar ou é outro assunto?

Jornalista: Por exemplo, o panelaço que está acontecendo não é um efeito disso? 

Por exemplo, o panelaço não é efeito disso? 

Serginho: Vou encerrar a entrevista [levanta-se e vai em direcão à porta, para sair].

Jornalista: Volta para as medidas, ministro. Estamos conversando. 

Serginho:  Não, não dá. 

Jornalista: A gente tem de perguntar, ministro, é a questão política. 

Serginho: Foi combinado que eu ia falar sobre as medidas.

Jornalista: Vamos falar das medidas. O senhor fala que não comenta, mas a gente tem de perguntar. São coisas que estão no contexto das medidas.

Serginho: O combinado é o combinado. Falei que ia falar sobre as medidas. É a quarta pergunta sobre o negócio do presidente. Eu não vou falar sobre isso agora. Mais uma pergunta sobre isso e eu encerro aqui. [Volta  à mesa, e senta-se]

Evidentemente, para Moro sempre foi assim e vai morrer abraçado com o erro criminoso: o capitão de milicianos está acima do bem e do mal, nem ele nem seus capachos devem satisfação nenhuma, nem tem nenhuma responsabilidade para com a sociedade no que diz respeito à prevenção do Covid-19 nem a respeito de absolutamente nada. São os canalhas donos do poder que assustam ao mundo todo pelo excessivo autoritarismo. Potencial para o mal bem pior que qualquer fera peçonhenta. 

 

Esta é a clara mensagem que, mais uma vez, o canalha de turno manda ao brasileiro e ao mundo. Sob alegres aplausos de alguns milhões de brazucas, perfeitamente idiotizados por tralhas "culturais" e políticas enquanto o Patropi caminha, a passos largos, a um estado de caos ainda pior que o italiano. 

 

Se tomarmos proporcionalemente a infecção de coronavírus, em solo brasileiro e italiano, o Brasil já superou assustadoramente a Itália em termos de calamidade mundial: enquanto o país europeu registrou 3 casos confirmados de coronavírus em 20 dias após o primeiro diagnóstico, o país sul-americano bateu a cifra de nada menos que 291 infectados considerando o mesmo período, isto é, 20 dias após a primeira confirmação de contágio pelo vírus. 

 

Se em qualquer tipo de consideração cálculos proporcionais sempre são mais pertinentes que números absolutos, neste caso especifico da propagação do coronavírus não resta dúvidas de que o Brasil, desgraçadamente, tornar-se-a um caos piorado comparado a Velha Bota tendo em vista a capacidade multipilicadora do vírus - para nem mencionar a notável incapacidade do desgoverno tupiniquim somada, e a propria condicao da saude publica brasileira. 

 

Que dizermos, pois, de um "país"(mais que nunca, um mero e moribundo amonotado de gente, por escolha livre de uma maioria dessituada) cujo presidente, seriamente suspeito de ter contraído o virus, recusa-se a apresentar os testes que, segundo ele, deram negativo?

 

Papel de jornalista é construir a realidade social, e nao servir como calmante nem alarmante artificial de absolumanente nenhum cenário? Se sim, concluamos realisticamente este texto.

 

Enquanto o desequilibrado mental Bolsonaro tenta minimizar os efeitos do Covid-19, além de todos os fracassos de suas intervenções ridiculas (para dizer o mínimo) na questão, a evidência é que há caos total à vista no turvo e bem próximo horizonte do Brasil se nada for drasticamente feito para conter os virais cafajestes, e seus desmandos criminosos diante de um sistema de justica, como era de se esperar, inerte, omisso, igualmente criminoso que lava as maos enquanto deveria proteger a populacao brasileira, e nao blindar os detentores do poder do Estado como sempre fez. 

 

Bolsonaro, Moro, os virais cafajestes. 

 


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Pravda.Ru Jornal