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José Inácio Faria integra missão de evocação do aniversário do genocídio arménio em Istambul

José Inácio Faria integra missão de evocação do aniversário do genocídio arménio em Istambul

José Inácio Faria integra missão de evocação do aniversário do genocídio arménio em Istambul

 

O Eurodeputado José Inácio Faria desloca-se a Istambul, Turquia, entre os dias 22 e 25 de Abril para se juntar às cerimónias evocativas do genocídio arménio, a convite do Movimento Social Europeu Anti-Racista (EGAM - European Grassroot Anti-Racist Movement) que organiza o evento em parceria com outros movimentos intelectuais, associativos e de juventude representativos da sociedade civil turca.

 

No clima contemporâneo da Turquia, em que as ameaças às liberdades individuais e colectivas são uma constante, em que são promovidas sucessivas negações da história e em que são perpetradas inúmeras violações aos direitos humanos, a visita desta delegação reflecte, tanto mais, a importância deste momento.

 

Trata-se de uma oportunidade para apoiar os activistas pró-democracia da Turquia e da Arménia e também para travar encontro com as populações académica, científica, humanista e artística que se têm comprometido com a luta pelos direitos humanos, pela democracia e contra a negação histórica.

 

A data do genocídio arménio pelo Império Otomano é celebrada a 24 de Abril, sendo que esta data é altamente polémica para o governo de Ancara que não a reconhece. A discórdia agravou-se entre a Turquia e a União Europeia em 2015 quando o Parlamento Europeu pediu ao governo turco o reconhecimento do genocídio. As negociações para adesão da Turquia ao bloco comunitário iniciaram-se em 2005 mas estão suspensas neste momento.

 

Disse José Inácio Faria:

A negação do extermínio arménio pelo estado da Turquia, que fez cerca de 1 milhão e meio de mortos, é indecente ainda para mais, sendo a Turquia um país no radar das ambições de alargamento da União. Esta visita serve para mostrar que não deixaremos esquecer estes crimes e a importância da aprendizagem com este holocausto oculto. Serve também para demonstrar que UE se mantém a curta distância para apoiar os povos turco e arménio nos seus processos democráticos e na defesa da igualdade de direitos que entraram em retrocesso desde a tentativa de golpe militar em 2016.

Foto: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Armenians_marched_by_Ottoman_soldiers,_1915.png

 


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Pravda.Ru Jornal