Gala da Escola Portuguesa de Arte Equestre
A Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE) vai levar a efeito na próxima 6ª feira, dia 26 de maio, às 19.00, no Picadeiro Henrique Calado (Calçada da Ajuda, junto ao n.º 23, em Belém - Lisboa) a Gala de maio.
Este espetáculo, que recria as seculares tradições da arte equestre portuguesa assinala a estreia de um novo cavalo - Dihego - nas exibições a solo.
Esta é uma oportunidade para conhecer o trabalho dos cavalos e cavaleiros da EPAE, considerada Património Nacional, e uma das melhores escolas equestres do mundo, dando continuidade ao que foi a Academia Equestre criada pelo Rei D. João V no séc. XVIII. Os espetáculos revestem-se de grande qualidade artística ao recriarem de forma fidedigna um dos passatempos favoritos da corte da época: a equitação.
Neste contexto aproveitamos a oportunidade para agradecer a divulgação e cobertura que for possível dar a esta iniciativa, ou a realização de um eventual artigo/peça sobre o trabalho desenvolvido pela EPAE.
Em termos meramente informativos, os bilhetes podem ser adquiridos em http://arteequestre.pt/bilheteira/ , no Picadeiro Henrique Calado, ou nos locais habituais.
Sobre a Gala de maio
Aliando uma criteriosa escolha musical a um jogo de luzes e efeitos luminotécnicos especificamente desenhado para o evento, a Gala constitui um espetáculo no qual os cavaleiros envergam o traje de gala, do qual se destaca o tricórnio de feltro preto, casaca comprida de veludo bordeaux, com gola preta e galão dourado e preto e as polainas em couro pretas.
Os cavalos, de raça puro sangue Lusitano e provenientes exclusivamente da Coudelaria de Alter Real, apresentam-se entrançados com trança à portuguesa, de três pontas, e enfitados com fitas de seda, sela à portuguesa coberta de pele de anta ou camurça, dando assim um especial glamour às exigentes técnicas de equitação da época barroca.
Sobre a Escola Portuguesa de Arte Equestre
A Escola Portuguesa de Arte Equestre, sediada nos jardins do Palácio Nacional de Queluz, foi fundada em 1979 com a finalidade de promover o ensino, a prática e a divulgação da Arte Equestre tradicional portuguesa. Recupera a tradição da Real Picaria, academia equestre da corte portuguesa do século XVIII, que usava o Picadeiro Real de Belém, hoje Museu Nacional dos Coches, e monta exclusivamente cavalos lusitanos da Coudelaria de Alter.
A gestão da Escola Portuguesa de Arte Equestre foi entregue pelo Governo à Parques de Sintra em setembro de 2012, juntamente com a gestão dos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz.