As bancadas do PS, do PSD e do CDS-PP chumbaram três projectos de resolução que recomendavam o fim das portagens na A22, no Algarve.
Marcha lenta em Alcantarilha (Silves), a 18 de MarçoCréditos/ AbrilAbril
As iniciativas foram votadas ao final desta manhã, tendo recebido o voto contra de todos os deputados do PSD e do CDS-PP, assim como da bancada do PS. Nesta última, a excepção foram os deputados eleitos pelo círculo de Faro, que votaram em sentido contrário.
Tanto o PSD como o CDS-PP levaram igualmente projectos a votação, visando a suspensão parcial das portagens até à conclusão das obras na Estada Nacional 125, no caso do primeiro, ou uma redução de 15 cêntimos, no caso do segundo. Ambas as propostas foram igualmente chumbadas, estas com os votos contra do PS, do BE, do PCP e do PEV, e a abstenção do deputado do PAN. O PCP justificou o voto contra, dizendo não estar «disponível para branquear as responsabilidades políticas do PSD e do CDS-PP pela introdução de portagens na Via do Infante».
As portagens na auto-estrada que liga o Barlavento algarvio à fronteira com Espanha foram uma das primeiras medidas do anterior governo. Apesar da contestação das populações e de várias propostas apresentadas na Assembleia da República, o PSD e o CDS-PP rejeitaram abolir ou diminuir o valor pago pelos utilizadores da Via do Infante. Apenas no Verão passado, as portagens nas antigas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) sofreram uma diminuição de 15% por iniciativa do Governo do PS.
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