Acção do Climáximo na EDP contra central de carvão
Do comunicado da organização: "O Climáximo, movimento pela justiça climática, fez uma acção directa performativa na tarde do dia 26 de Outubro, na loja da EDP em Marquês de Pombal (Lisboa) contra a central termo-eléctrica de carvão de Sines.
Os activistas sublinharam que, no contexto das alterações climáticas, continuar a carvão na produção de electricidade é um jogo negro com o planeta Terra e com as populações do todo mundo. No dia 26 de Setembro pelas 18 horas, os activistas entraram a loja, vestidos como empregados da EDP, e jogaram com dados em que estavam escritas palavras como "secas", "tempestades", "mais aquecimento", "poluição" etc.
A central de Sines, uma das mais poluentes de toda a Europa [1], produz mais de 10% de todas as emissões de dióxido de carbono (CO2) nacionais [2]. Ademais, o uso do carvão pela EDP aumentou nos últimos anos [3].
Os recentes investimentos pela EDP na central [4] não fazem sentido, quando 90% de carvão nas reservas conhecidas devem ser deixados debaixo do solo [5]. Um dos activistas, Pedro Lima, explicou que o proporção do carvão no consumo energético ficou igual nos últimos dez anos e que a EDP tem a maior responsabilidade em bloquear a transição energética. Lima ainda acrescentou que a imagem da EDP ser muito verde e investir em energias renováveis é só fachada (chamada "greenwashing") e que a EDP-Renováveis tem minúsculo investimento em Portugal.
Os activistas acentuaram a urgência duma transição justa para as energias renováveis para travar o aquecimento global dentro dos limites aos que os eco-sistemas da terra conseguem adaptar.
Esta acção integra-se na Quinzena da Acção "Jogam com as Nossas Vidas"[6], em que vários grupos e colectivos de todo o país estão a organizar iniciativas para reivindicar justiça social e ambiental.
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Fonte: Guilhotina.info