Em concorrida cerimônia, deputados se engajaram com a causa da segurança pública
Nesta quarta-feira (25), a Frente Parlamentar da Segurança Pública foi reinstalada no Congresso Nacional. Dezenas de parlamentares prestigiaram a cerimônia da Frente, que promete ser uma das mais combativas no Parlamento.
Entre as bandeiras do colegiado, estão a valorização das forças de Segurança, a discussão sobre o Estatuto do Desarmamento e a renovação periódica do registro de armas de fogo.
"O policial vai para a reserva e de três em três anos tem que fazer exame psicológico para renovar o porte. Ocorre que ao longo de 30 anos, um profissional de segurança pública não constrói só a amizade, mas constrói muitos inimigos. Aí quando ele vai para a reserva, o Estado lhe tira esse direito. Como ele irá se defender?" Indaga o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), presidente da Frente.
Salesio Nuhs, presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (ANIAM), acredita que a Indústria pode contribuir no debate. "As condições de treino e prática dos oficiais são precárias. Se queremos uma segurança pública mais eficiente, temos que dotar o profissional que atua na área de plenas condições para bem exercer o ofício", salienta.
Além de Fraga, a Frente Parlamentar é liderada pelos vice-presidentes Major Olímpio (PDT-SP) e João Campos (PSDB-GO), além do secretário-geral Capitão Augusto (PR-SP), o secretário-adjunto Lincoln Portela (PR-MG) e o tesoureiro Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).
O colegiado, que conta com a participação de mais de 200 deputados de diversos partidos, tem coordenadores regionais e estaduais, para promover de fato um amplo debate nacional sobre o assunto.
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Victor Brandão
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