Os Direitos Humanos angolanos (in)visto por Lisboa...

Durante o dia de ontem (7 de Fevereiro do ano da graça de 2012) o primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho - o Kandimba, segundo a nossa versão e que por acaso teve a sorte de conhecer a nossa cultura quando por lá viveu e mantém esse requisito por via do casamento com uma senhora de origem guineense - foi questionado sobre a existência e o respeito dos Direitos Humanos em Angola.

A resposta do ilustre Kandimba foi, sistematicamente e segundo as fontes jornalísticas, "Falamos mais logo, pode ser?". Só que o mais logo, ainda continua a aguardar por essa conversa...

É natural que o senhor Passos "Kandimba" não queira se imiscuir nos assuntos internos de um país que, por mero acaso, claro, está a providenciar alguma ingénua retoma - só visível nos olhos de quem o quer ver assim - de Portugal, com o acolhimento de alguns dos expatriados portugueses (eufemísticamente ditos "desempregados") ou pela compra de algumas empresas lusas, de onde se destaca a curto, muito curto prazo, talvez, um dos canais da RTP, ao ponto de haver quem se preocupe com tal.

Diga-se em abono da verdade, até nem sei porquê. Segundo me recordo, o líder do partido de que faz parte a senhora deputada preocupada foi quem permitiu que outros interesses angolanos - por mim, e por razões egoisticamente económicas, ainda bem - em alguns pontos estratégicos como bancos, órgãos de informação ou telecomunicações...

Não há quem os entenda quando os interesses só são bons quando são eles que os fazem.

Ou, então, o senhor Kandimba quer ler o semanário "A Capital" que, por razões ainda não oficialmente esclarecidas - particularmente, já se sabem as razões - antes de se fazer ouvir.

Falar de Direitos Humanos em Portugal? Ups...! Foi assim no passado, continua a ser no presente e pelas respostas de Kandimba e similares, para gáudio do eterno locatário ali para os lados perto da fortaleza, continuará a ser no futuro...

Eugénio C Almeida


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Pravda.Ru Jornal