Feira «Made in Syria» conta com a participação de 150 empresas
O país árabe procura superar o contexto de crise, agravado pelas sanções impostas, com investimento público em áreas vitais da economia e com iniciativas como a feira, que decorre em Damasco até dia 24.
reas - alimentação, têxteis, engenharia, produtos químicos, entre outras.
A primeira edição do evento, que aproxima o sector industrial sírio da população, permitindo-lhe expor os seus produtos e vendê-los directamente aos visitantes da feira, teve lugar em Abril de 2015.
A actual edição - a 105.ª - começou no passado dia 15 e prolonga-se até 24 do corrente mês na Arena de Desportos al-Jalaa, no bairro damasceno de Mazzeh.
Os visitantes mostram-se satisfeitos, uma vez que conseguem adquirir produtos a preços mais em conta e minorar os efeitos das sanções, ao mesmo tempo que apoiam a indústria nacional.
Aposta na agricultura com investimento em obras de irrigação
O governo sírio destinou perto de seis milhões de dólares para obras de instalação de métodos modernos de irrigação em mais de mil hectares de terras agrícolas em várias províncias do país.
A proposta foi apresentada pela Alta Comissão para a Modernização de Métodos de Irrigação e aprovada este domingo numa reunião do Conselho de Ministros, a que presidiu o primeiro-ministro, Hussein Arnous.
Na sessão, o Conselho aprovou ainda a entrega de incentivos aos agricultores que utilizem estes novos métodos, sobretudo nas áreas consideradas estratégicas para o país.
O sector agrícola representa 26% do produto interno bruto (PIB) da Síria. Cereais, algodão, azeitonas e azeite, e hortaliças detêm uma parcela importante no abastecimento a nível nacional, refere a Prensa Latina.
Recuperadas peças arqueológicas em Homs
As autoridades sírias continuam a apostar na recuperação do seu património arqueológico, nomeadamente dos artefactos que são roubados e escondidos por grupos terroristas, para depois serem enviados para a Turquia e entrarem nas redes de contrabando internacional.
Desta vez, foram encontradas várias peças arqueológicas escondidas por terroristas num terreno agrícola da localidade de Ghantou, na província de Homs, cerca de 160 quilómetros a norte de Damasco.
Na sequência das peritagens técnicas realizadas, o Departamento de Segurança Penal da região informou em comunicado que as peças pertencem às épocas bizantina, islâmica e otomana, refere a SANA.
Os objectos de vidro, metal e cerâmica foram analisados por especialistas da Direcção de Antiguidades e Museus de Homs, entidade à qual foram entregues.
Foto: Vista de Damasco (arquivo) Créditos/ Cidades em fotos
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