Alertam sobre-exploração de plantas medicinais na África do Sul
Pretória, 4 out (Prensa Latina) Pesquisadores sul-africanos expressaram hoje preocupação pela sobrevivência de plantas medicinais utilizadas pelos mais de 20 mil curandeiros registrados no país, que atendem 70 por cento da população.
De acordo com um relatório do Instituto Sul-africano de Biodiversidade (SANBI, siglas em inglês), os sanadores usam 10 por cento das duas mil espécies da flora sul-africana para tratar seus pacientes.
O estudo realizado por 480 cientistas incluiu uma análise sobre a utilização de plantas para curas e advertiu que as mais de 250 usadas começaram a escassear, e muitos curandeiros precisam viajar até Botswana e Zimbabwe para consegui-las.
O relatório do SANBI expressa, portanto, que a medicina tradicional na África do Sul fatura anualmente mais de 1 bilhão de dólares, e assinala que os experientes analisam com frequência o estado em que se encontram várias dessas espécies sobre-exploradas.
Concordaram que muitos sul-africanos dependem da medicina tradicional, uma preferência que analistas consideram como uma prática cultural e como via para solucionem seus problemas de saúde, em um país onde a atenção médica e os produtos farmacêuticos estão muito acima do poder adquisitivo da majoritária população pobre desta nação.
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