Líderes latino-americanas destacam capacidade de resistência da Venezuela diante de ataques dos EUA

Líderes latino-americanas destacam capacidade de resistência da Venezuela diante de ataques dos EU

  

Caracas, 16 Jul. AVN

Mulheres líderes do Brasil, Colômbia e Equador manifestaram seu apoio à Venezuela diante do bloqueio financeiro e as sanções econômicas ilegais impostas contra a nação sul-americana pelo governo dos Estados Unidos, e seus aliados na região e na Europa.

No XXIV Encontro Anual do Foro de São Paulo, em Havana, Dilma Rousseff, que foi destituída ilegalmente da presidência do Brasil por um golpe parlamentar em 2016, demonstrou sua admiração pela capacidade de resistência e de luta do povo venezuelano.

"A Venezuela demonstrou uma imensa capacidade de resistência ante uma força absolutamente desproporcional que foi apresentada pelos Estados Unidos, e agora com o governo de (Donald) Trump com ameaças de intervenção militar", disse Rousseff, através de um video transmitido pela conta oficial no twitter da chancelaria venezuelana.

Outra líder regional que levantou sua voz foi a lutadora dos direitos humanos na Colômbia, Piedad Córdoba, que fez um chamado a todos os venezuelanos a resistir, "tudo é produto de um bloqueio desumano que não somente afeta mandatários mas o povo venezuelano", afirmou a ex-senadora em um vídelo divulgado pela chancelaria venezuelana.

Também manifestou solidariedade à Venezuela, a miliante da Revolução Cidadã no Equador, Gabriela Rivadeneira‏, que enviou uma mensagem de força, paz e firmeza contra os embates neoliberais.

"Muita força ante este bloqueio que estão sofrendo, sabemos que com a liderança que está sendo implementada com o companheiro (Nicolás) Maduro e os que estão de outras áreas assumindo a liderança da Venezuela e que deixou o comandante (Hugo) Chávez, vão sair avante. Abraço e força", enfatizou.

Membros de partidos e movimentos políticos de esquerda e progressistas da América Latina e o Caribe começaram neste domingo em Havana o XXIV Encontro Anual do Foro de São Paulo, reunião que acontece até terça-feira, 17.

Participam do evento delegações progressistas e de esquerda de 113 países da América Latina e o Caribe, em um espaço de crítica e construção de novas perspectivas com o objetivo de dar novo impulso à luta de nações soberanas contra as manobras imperiais para submeter a região.

Segundo o comitê organizador do encontro, os debates estão voltados para o papel da esquerda na unidade do movimento revolucionário.

 

 

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