O espanto do ministro Barroso ao ver a foto da reunião do PMDB traduz o sentimento que assoma as pessoas democráticas, de bem e que usam a Razão.
Jeferson Miola/Carta Maior
"Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder?" - esta frase-síntese é do juiz do STF Luís Roberto Barroso, proferida neste 31 de março em evento acadêmico sobre o sistema político brasileiro.
O espanto, o estarrecimento dele, captura e traduz o sentimento que assoma as pessoas democráticas, de bem e que usam a Razão. E não é para menos: é impossível não ter vômitos vendo a fotografia da reunião-relâmpago do PMDB. No primeiro plano, de braços erguidos e entrelaçados como os sócios golpistas, o gângster psicopata Eduardo Cunha.
O golpe contra a Presidente Dilma não é apenas uma violência contra uma mulher íntegra, inocente; é um atentado à democracia, à Constituição, ao Estado Democrático de Direito; e é, também, uma brutal ofensa à dignidade do país como Nação - "Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder?".
Eduardo Cunha é o personagem fotogênico do golpismo. Como Presidente da Câmara [por enquanto] e chefe de um Poder da República convertido em tribunal de exceção, ele está no centro da conspiração golpista. Ele define o ritmo, a acusação e as regras do julgamento de exceção da Dilma. Em contrapartida, recebe dos sócios golpistas o compromisso para salvar seu mandato e se safar de condenação criminal.
O Brasil está dividido entre aqueles que defendem o Estado Democrático de Direito, e aqueles que posam na fotografia com Cunha - Temer, Aécio, Serra, Alckmin, Moreira Franco, Eliseu Padilha, FHC e outros trastes - "Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder?".
O Brasil está dividido entre aqueles que defendem a democracia e a Constituição, e aqueles golpistas fanatizados, muitos deles sim investigados por corrupção, que posam com Eduardo Cunha no tribunal de exceção - Bolsonaro, Pastor Feliciano, Paulinho da Força, Mendonça Filho, Roberto Freire, Carlos Sampaio, Luiz Carlos Heinze, Osmar Terra, Lúcio Vieira Lima, Fernando Francischini, Darcísio Perondi, Jerônimo Goergen, Rodrigo Maia, Bruno Covas, Jutahy Júnior e quejandos - "Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder?".
Nenhum governo de exceção conseguirá se pôr de pé. Qualquer invento golpista que surja da tentativa de derrubada da Presidente Dilma, escolhida por 54.501.118 brasileiras/os para governar o Brasil até 31 de dezembro de 2018, será duramente combatido. Os golpistas não terão paz, não terão um minuto de sossego.
A defesa do mandato da Presidente Dilma é a defesa da legalidade e da ordem jurídica, mas é, também, um ato em legítima defesa e proteção do Brasil em relação a essa sociedade golpista do Cunha, Temer & PSDB - - "Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder?".
Créditos da foto: Igo Estrela / PMDB Nacional
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