Pátria Latina é uma publicação eletrônica com temas cada vez mais da atualidade, e que carrega em suas edições diárias o jornalismo crítico de postura marcante frente à globalização, independente ao poder econômico e de profunda identidade com os anseios da sociedade civil. Disponível na web em www.patrialatina.com.br publicando temas de impacto político e cultural.
O objetivo é furar o bloqueio das poderosas multinacionais da comunicação que espalham suas notícias globalizadas.
UM POUCO DA NOSSA HISTORIA
Tudo começou em outubro de 2001 durante um encontro latino americano e caribenho de jornalistas, realizado no Palácio das Convenções em Havana onde quatrocentos e tantos jornalistas de todo o continente discutiam os assuntos diversos da AL e diariamente, lá estava o Comandante Fidel Castro que marcou presença durante todo o evento que se seguiu por quatro dias.
Bloqueio dos EUA contra Cuba, a economia e a politica no continente, sendo a criação da ALCA o assunto mais discutido, assim como os prejuízos que o bloqueio causava a economia cubana, com consequências drásticas para o povo.
Durante o encontro, entregamos a Fidel Castro um exemplar do jornal Noticias da Bahia de setembro de 2001, em que relatava o ataque às torres gêmeas em Nova Iorque e a manchete era "TERRORISMO FORA DE CASA, PROVOCA TERRORISMO EM CASA" de um artigo escrito pelo jornalista Hélio Fernandes da Tribuna da Imprensa no Rio de Janeiro.
Fidel pacientemente sentado na mesa com alguns convidados folheou o jornal e quando terminou os trabalhos do dia, pegou o exemplar e levou.
Dia seguinte, lá estava novamente o comandante e nas rodas de papos com jornalistas, sugeriu que se criassem publicações alternativas na América Latina para defender o continente das investidas norte-americana com a implantação da ALCA, e que tentasse mostrar o que tem de bom na América Latina, como sua cultura, sua historia, seu turismo e etc, etc.
Como eu tinha experiência em jornal impresso, de cara consultei alguns amigos que lá estavam se escreveriam para o um jornal dentro daquilo que o comandante estava propondo e de todos tive respostas positivas.
Chegando ao Brasil, foi aquele corre-corre para escolher o nome e organizar a primeira edição. Os preferidos eram Pátria Grande, Latino América e Pátria Latina.
Consultamos alguns amigos, falei que dos três nomes teria gostado mais do Pátria Latina e eles também.
Em fevereiro de 2002 surgiu o primeiro número e o sucesso foi total. Nele um artigo escrito por Beto Almeida, "Comunicação e cultura versus tirania do mercado" em que numa análise profunda, falava da necessidade da criação de um canal de TV latino americano que fizesse cobertura diária em todo o continente pouco tempo depois Hugo Chávez abraçou a ideia e nascia a Telesur.
Com tiragem inicial de 10 mil exemplares, chegando às edições seguintes a imprimir 72 mil e distribuídos em todo o território nacional gratuitamente.
A edição impressa durou até o numero 30 quando por questões financeiras, não dava mais para continuar.
Depois de alguns meses, migramos para a internet mantendo os mesmo colaboradores e hoje alcançamos a média mensal de três milhões e oitocentos mil a quatro milhões de acesso mês.
Contamos com a colaboração de algumas agências internacionais, como Prensa Latina (que colabora desde o inicio), Sputnik, Hispan TV, Sana, portais como o espanhol Rebelion, os portugueses, Resistir e Diário da Liberdade, o Pravda Ru (antigo Pravda de Moscou), a Gazeta Russa.
No Brasil, Carta Maior, Blog do Miro, Portal do Vermelho, Carta Capital, Correio da Cidadania, Le Monde Diplomatique, Rede Castor, Vila Mandinga, que nos brinda diariamente com traduções de textos de vários articulistas internacionais e um batalhão de colaboradores, nos alimentam diariamente com textos e artigos diversos de Jornalista como Pepe Escobar que escreve diariamente para o Ásia Times, com a Castorphoto, que é uma rede independente e tem perto de 41.000 correspondentes no Brasil e no exterior e que estão divididos em 28 operadores/repetidores e 232 distribuidores.
Na nossa equipe de colaboradores, figuram nomes como Noam Chomsky, James Petras, Pepe Escobar, John Pilger, Georges Boudokan, Anna Malm, Timothy Bancroft-Hinchey, Frederico Fulgraf, Emir Sader, Rmiliano José, Helena Iono, Frei Beto, Sergio Caldieri, Cesar Fonseca, Altamiro Borges, Laurindo Lalo Leal Filho, Mauro Santayana, Ignácio Ramonet, Júlio Escalona, Manuel Montanez, Reinaldo Iturriza, Gloria Gaitan, José Bessa Freire, Hélio Doyle, Pedro Augusto Pinho e tantos outros.
Sete bravos companheiros colaboradores que deixaram saudades: Bautista Vidal, Fausto Wolf, Eduardo Galeano, Mario Augusto Jakobskind, Fidel Castro, Adriano Benayon e Gabril Garcia Marques. que não estão mas entre nós, mas jamais serão esquecidos pelas contribuições e orientações que deram ao Pátria Latina, durante o tempo em que estiveram entre nós.
Valter Xéu
Diretor e editor
https://en.wikipedia.org/wiki/Freedom_of_Worship_(painting)#/media/File:%22Freedom_of_Worship%22_-_NARA_-_513537.jpg