Em ebulição campanha eleitoral na Argentina
Buenos Aires, 31 jul (Prensa Latina) Com um grande movimento no Twitter e nas ruas uma aparente indiferença, o ambiente eleitoral está hoje em plena ebullição na Argentina, a 10 dias das primárias.
Já os mercados mantêm os olhos abertos para a flutuação do dólar, que ontem se cotou acima de 45 pesos, e acompanham de perto cada movimento depois da mega desvalorização que o peso vem sofrendo desde o ano passado. No dia a dia, as próximas eleições cobram força.
A propaganda eleitoral nesta capital bate em cada canto, nas ruas, em estações do metrô, em grandes cartazes colocados em pontos estratégicos e, fora aqueles que não reconhecem sua importância, os argentinos sabem que o tempo se encurta para uma primeira fase essencial para as gerais de outubro.
Nas mãos de centenas de cidadãos deste país estará a escolha dos candidatos entre os 10 binômios que se inscreveram por diferentes frentes, que pretendem chegar à disputa de 27 de outubro para eleger novo presidente, vice-presidente, a metade das bancadas no Congresso e os principais cargos nas províncias.
Os meios também estão em movimento e o tema recorrente são dois dos candidatos mais fortes, Mauricio Macri, quem disputa a reeleição, e Alberto Fernández, pré-candidato pela Frente de Todos.
Duas forças políticas em um duelo que se sente com força nesta primeira fase das primárias, seguido de perto pelo Consenso Federal, presidido por Roberto Lavagna.
Mas o tema da província de Buenos Aires, o maior centro eleitoral pela quantidade de votantes também não escapa das notícias recorrentes e os nomes da atual governadora María Eugenia Vidal, e seu maior rival, o ex-ministro de Economia Axel Kicillof, marcam a notícia no chamado conurbano bonaerense.
A poucos dias do fechamento a campanha das Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO), os grupos políticos procuram convencer com suas propostas para obter 1,5% obrigatório que lhes permitirá oficializar sua candidatura.
Amanhã espera-se um dia importante para as frentes da oposição, quem sustentarão um encontro com representantes da Câmara Nacional Eleitoral para recusar a implementação da votação provisória por parte da empresa Smartmatic.
A reunião decorrerá depois da decisão de várias frentes políticas de solicitar à justiça eleitoral que não se utilize esse sistema pelos 'problemas técnicos, irregularidades e outras situações inconvenientes' registradas em 20 de julho, durante uma simulação.
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