China confronta EUA e rechaça entrada forçada de 'ajuda' à Venezuela
A China confrontou os EUA abertamente nesta sexta-feira e repudiou a entrada forçada da "ajuda humanitária" à Venezuela, que deve servir de pretexto para a guerra; o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China afirmou em entrevista coletiva que o governo Maduro tem agido de maneira responsável, mantido a calma, a paz e a estabilidade do território, apesar do incremento das provocações nos últimos tempos.
247, com Prensa Latina - A China rechaçou nesta sexta-feira (22) a entrada mediante uso da força da chamada "ajuda humanitária" à Venezuela, as ameaças dos Estados Unidos de lançar uma intervenção militar e qualquer ato que desencadeie tensões violentas nesse país. Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, enfatizou em coletiva de imprensa que o governo do presidente Nicolás Maduro, de maneira responsável, tem mantido a calma, a paz e a estabilidade do território apesar do incremento das provocações nos últimos tempos.
[O governo venezuelano] "evitou com efetividade os conflitos sangrentos, [mas] a entrega forçada da chamada ajuda humanitária à Venezuela levará a sérias consequências se explodirem enfrentamentos, algo que nenhuma das partes quer ver", alertou.
O porta-voz da Chancelaria chinesa enfatizou que seu país se opõe à invasão militar e a toda ação que cause distúrbios no país latino-americano.
Igualmente, defendeu os laços de cooperação com as autoridades legítimas de Caracas, disse que se baseiam nos princípios da igualdade, benefício mútuo e desenvolvimento comum, e Pequim está pronta para ampliá-los a diferentes terrenos.
Brasil 247
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