Consórcio CoimbraHealth assume presidência da Cimeira Mundial de Saúde e da M8 Alliance
O reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva, e o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Fernando Regateiro, assumiram a presidência da World Health Summit (Cimeira Mundial da Saúde) e da M8 Alliance, considerado o G8 da Saúde.
A cerimónia de tomada de posse do cargo realizou-se esta terça-feira, 17 de outubro, em Berlim, na Alemanha.
Ao assumirem a copresidência do grupo dos melhores do mundo na área da saúde, João Gabriel Silva sublinha que «o posicionamento da Universidade de Coimbra como Universidade Global fica mais sólido, sendo um grande reforço da necessidade de usarmos sempre patamares de qualidade global», e Fernando Regateiro salienta «o reforço da projeção internacional do CHUC, a par do reconhecimento do elevado nível dos seus profissionais e dos cuidados de saúde que prestam».
A World Health Summit é a conferência anual da M8 Alliance - uma associação internacional que tem como missão principal a melhoria da saúde a nível global. Reúne investigadores, profissionais de saúde, decisores políticos, organizações não-governamentais (ONGs) e organizações de saúde.
Portugal está representado na WHS|M8 Alliance através do CoimbraHealth - Centro Académico e Clínico de Coimbra -, um consórcio entre a Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
Este consórcio vai organizar a Conferência Intercalar da Cimeira Mundial de Saúde de 2018, que irá decorrer a 19 e 20 de Abril, em Coimbra, dedicada ao tema da "Medicina de Fronteira", onde a prestação de cuidados de saúde é feita em condições adversas, quer por se tratar de zonas subdesenvolvidas, quer por haver situações de guerra e pós-guerra, fluxos de refugiados, alterações climáticas e pandemias. São esperados cerca de 700 especialistas provenientes de todo o mundo.
Os tópicos principais em análise serão: as abordagens das doenças infecciosas nos países em desenvolvimento; as políticas globais de saúde que melhor respondem às necessidades desses países; os desafios e as oportunidades associadas à translação da inovação para os cuidados de saúde; e ainda, num mundo em mudança, o melhor modo de fazer educação médica e biomédica.
Cristina Pinto
Universidade de Coimbra