O Irã não é uma ameaça e não aceitar ser ameaçado

O Irã não é uma ameaça e não aceitar ser ameaçado

Nós não somos uma ameaça e não aceitamos ser ameaçados. Nosso povo não confiar em um sistema que exibe uma postura beligerante nem tampouco dará um passo atrás ante aos seus ideais, disse o ministro da Defesa iraniano Hussein Dehqan.

O titular persa considera que alcançar a potência máxima defensiva é a meta do Ministério da Defesa, quando informou sobre as várias realizações iranianas, tanto no campo das pesquisas e na produção de armamentos defensivos.

"Hoje, nós controlamos toda a infraestruturas tecnológicas. Nós produzimos três mil peças das cinco mil que anteriormente nós importamos do exterior e podemos construir todo o necessário para as operações militares no interior do país", disse ele.

No campo aeroespacial, o ministro disse que o país persa vem projetando satélites de exploração espacial, incluindo Tadbir satélite a ser lançado em órbita para transmitir imagens de alta qualidade para Irã.

"No futuro, queremos aumentar o tempo de permanência dos satélites no espaço e enviar outros para órbitas mais distantes", disse ele. Ele acrescentou que um dos objetivos do Irã é instalar motores a jato nos drones para aumentar a velocidade e tempo de vôo desses aviões teledirigidos, projetados e construídos no Irã.

 

Segundo o ministro da defesa, o Irã vem se destacando na construção de mísseis terra-mar Basir e Ghader, da mesma forma, o submarino Fateh cuja trajetória de produção, desde o projeto inicial até o comissionamento foi realizado no Irã.

Ele também abordou a questão dos radares de reconhecimento e monitoramento construídos pelo Irã e mísseis de longo alcance, com alta precisão de atingir o alvo e cuja CEP (erro circular de precisão provável) era de 200 metros, é agora de 2 metros. "Vamos continuar trabalhando para zero", afirmou.

Em outra parte do seu discurso, Dehqan explicou que as provocações dos inimigos na região e os esforços para propagar Iranofobia cujo único objetivo é de vender suas armas aproveitando-se de uma suposta ameaça chamada Irã.

Essa medida beligerante segundo o ministro é devido ao poder de dissuasão das forças armadas iranianas para impedir qualquer intenção de intervenção militar ao território persa, acrescentando que ao longo dos últimos oito anos, o inimigo procurou pretextos para fazer o mundo acreditar que o Irã não tinha liberdade e que as eleições não passavam de uma mera brincadeira, mas o povo iraniano pôs um ponto final a todas essas calúnias com o épico eleitoral deste ano.".

Lembrou o ministro que houve momentos em que Israel ameaçou lançar um ataque contra um país árabe, e essa nação se entregou antes de lutar. "Mas já vimos que o Hezbollah conseguiu derrubar hegemonismo israelense na guerra de 33 dias", disse ele.

 

Da redação Irã News com Hispan TV

http://www.iranews.com.br/noticia/11307/o-ira-nao-e-uma-ameaca-e-nao-aceitar-ser-ameacado

 


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Timothy Bancroft-Hinchey