Teerã, (Prensa Latina) O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou nesta terça (28) que na nova era do Movimento de Países Não Alinhados (NOAL) tudo deve se encaminhar a esforços coletivos para atingir metas de justiça e desenvolvimento na comunidade internacional.
Ao receber em Teerã o ministro de Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, Ahmadinejad assinalou que a situação mundial está mudando e as nações independentes devem apoiar umas as outras para ajudar a estabelecer a justiça no mundo.
Choquehuanca, que participa em Teerã do segmento ministerial da XVI Cúpula dos NOAL, recordou ao presidente persa que têm surgido líderes revolucionários em diferentes partes do mundo, "ajudando a unidade e acendendo um raio de esperança entre as nações".
Ahmadinejad enfatizou que para conseguir a meta "todos devemos incentivar relações amistosas e fraternais entre as nações membros" dos NOAL, porque "estamos assistindo a uma mudança massiva e a eventos a favor dos Estados amantes da justiça".
Esse otimismo cresce, indicou o governante da República Islâmica, apesar do "alvoroço" dos inimigos da humanidade, porque "a arrogância global (em alusão ao Ocidente) está à beira do colapso e da extenuação".
Advertiu que as potências mundiais tentam transferir seus problemas às demais nações do mundo, mas a atual comunidade internacional não pode suportar isso e os problemas têm se voltado para aqueles que os geraram.
De acordo com o presidente persa, "as nações estão agora competindo em resistência e aqueles que mais resistirem atingirão a vitória, daí que todos devem se respaldar para caminhar de modo exitoso". Os que consideram a si mesmos donos da América Latina estão fazendo campanha intensamente contra aqueles países de natureza independente e que buscam justiça. "As potências desonestas e malintencionadas não durarão no mundo", afitmou Ahmadinejad.
O presidente expressou que a tendência no mundo é caminhar para a justiça e a liberdade e opinou que as grandes mudanças ocorerão no futuro próximo, a que o chanceler boliviano agregou que "a era obscura acabará e ressurgirá a era do brilho".