O mandatário, quem presidiu neste sábado a homenagem ao General em Montecrisiti, sua cidade natal, assinalou que a morte do "Condor da América" marcou a história moderna da República ao consagrar os direitos pelos quais ele lutou.
Em um discurso breve porém emotivo, Correa assinalou que Alfaro e seus colegas consagraram com seu sangue os direitos civis como o da livre associação, a liberdade de expressão e os direitos cidadãos.
Apontou que é importante reafirmar essa ideia porque seus assassinos diziam que ele tinha acabado com as liberdades públicas quando foi, na verdade, o "campeão das liberdades".
Seu espírito, continuou, vive na Constituição de Montecristi que pôs fim à longa noite neoliberal, e por isso desde o parque onde foi massacrado partem importantes convocações cidadãs como a do Primeiro de maio, para celebrar os direitos civis e trabalhistas conquistados por Alfaro.
Observou que com seu desaparecimento não só se pretendia dar por terminada a vida do maior equatoriano de todos os tempos, senão também terminar sua obra revolucionária alfarista, reduzir a cinzas o laicismo e apagar com fogo o brilho das mudanças.
No entanto compreenderam tarde demais que o alfarismo mudou para sempre o rosto da Pátria.
Alfaro vive com seu povo e não morreu, sentenciou o mandatário ao concluir seu discurso com um "até a vitória sempre".
Com este ato não conclui a jornada nacional pelo Centenário do crime do também chamado Velho lutador, já que estão previstas mais de uma centena de ações durante 2012 com este mesmo motivo.
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