Não precisa explicar, este macaco cibernético só quer entender
por Fernando Soares Campos
Por que nem mesmo a CIA alertou os principais líderes mundiais sobre a face supostamente corrupta de Lula?
Acredita-se que nenhum líder mundial se aproxima de Michel Temer por causa das denúncias de seus envolvimentos com práticas de corrupção. Porém tudo indica que, mesmo antes das tais denúncias, aqueles líderes já tinham conhecimento das atividades criminosas que imputam a Temer; pois, em momento algum, a partir de quando ele assumiu a Presidência da República, pela força de um golpe parlamentar que cassou o mandato de uma mulher íntegra, nenhum líder mundial quis seu nome ou sua imagem relacionados com o novo mandatário brasileiro.
Enquanto isso, tem-se a impressão de que esses mesmos líderes mundiais não sabiam que Lula era corrupto. Nenhum deles foi informado de que Lula recebia propina, se vendia a empreiteiras, a companhias de navegação ou qualquer outra empresa ou instituição, de qualquer atividade que seja. Por isso, todos eles, desde a Rainha Elizabeth II, passando por Obama, Putin, o primeiro Ministro de Portugal, da França, da Inglaterra, até os reis Juan Carlos I e Felipe VI da Espanha, o rei Haroldo I da Noruega, a rainha Margarida II da Dinamarca, dentre muitos outros, fizeram questão de homenagear Luiz Inácio Lula da Silva. Até o hospedaram em seus palácios, residências oficiais, serviram-lhe banquetes, brindaram-se, riram juntos e registraram tudo em fotografias oficiais.
Pelo visto, nenhum serviço de inteligência de nenhum desses países de primeiro mundo (nem mesmo a poderosa CIA) foi capaz de alertar esses líderes, fossem monarcas ou republicanos, sobre a suposta face corrupta de Lula.
Hoje, todos deveriam estar protestando: "Eu não sabia!" Mas, não! Pelo contrário, alguns estão empenhados em denunciar a prisão de Lula como um ato político, um desvio de função da Justiça brasileira.
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Brasil 247 - 9 DE JUNHO DE 2018
THE GUARDIAN: 'O EX-PRESIDENTE LULA ESTÁ PRESO PARA TIRÁ-LO DA ELEIÇÃO'
Jornal britânico The Guardian destacou texto assinado por vários professores e intelectuais ingleses com críticas à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; "Há provas contundentes de sua inocência e que ele foi julgado injustamente e preso, de modo a negar seu direito legítimo de concorrer às eleições presidenciais de outubro, onde atualmente lidera as pesquisas", diz o manifesto
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