Verificamos nos noticiários que os problemas na área econômica da Europa ainda interferem na economia mundial, desta vez é a Ilha de Chipre, mas do outro lado do Oceano Atlântico, um país destaca-se cada vez mais no cenário internacional, um país chamado Brasil.
Economista Welinton dos Santos
O título não é utopia, mas sim uma nova realidade, o Brasil, conseguiu a façanha de melhorar a distribuição de renda nos últimos 12 anos, colocando 30 milhões de brasileiros em novas faixas de consumo e renda, que permitem números e marcas que chamam à atenção, como: mesmo com a alta do dólar, os gastos dos turistas brasileiros no exterior somaram US$ 2,293 bilhões em janeiro deste ano, informou o Banco Central (BC). Maior resultado da série histórica para todos os meses desde 1969.
Segundo o relatório divulgado pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) indica que o Brasil recebeu 8% de toda a frota internacional de cruzeiros na temporada 2011/2012. O número de passageiros que viajaram pelo litoral brasileiro entre 2011 e 2012, por sua vez, foi de 805.189 pessoas, o que representa 5,03% do total de turistas (16,3 milhões) que, neste mesmo período, embarcaram em cruzeiros no mundo inteiro. Já em volume de passageiros em voos domésticos, os números da evolução estão no gráfico abaixo:
Fonte: Ministério do Turismo do Brasil - período: janeiro a dezembro de 2010 a 2012.
No mercado de hospedagem, a expansão está prevista em 46% das empresas do mercado, frente a 87% das empresas de transporte aéreo e 76% em turismo receptivo, segundo dados do Ministério do Turismo.
O saldo total das operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2,367 trilhões em janeiro de 2013, registrando uma expansão de 16,4% nos últimos doze meses, colocando a relação crédito/PIB em torno de 53,2%, ou seja, há muito espaço a crescer. Lembre-se que o crédito é o motor da economia. A taxa de inadimplência no crédito imobiliário no Brasil situou-se na casa de 1,9%, permanecendo estável nos últimos meses, bem inferior aos níveis apresentados de muitos países.
Reservas internacionais continuam crescendo, nível de desemprego relativamente estável nas principais regiões metropolitanas que ficaram em torno de 5,3% (dados do IBGE out. 2012). A economia brasileira segue em recuperação lenta, mas com o mercado interno aquecido, o volume de novas oportunidades de negócios e investimentos atraem investidores de todos os cantos do mundo.
Um NOVO BRASIL é perceptível em vários seguimentos da economia brasileira, agora falta concertar as lambanças de alguns políticos corruptos, mas no horizonte de longo prazo, o crescimento do país é incontestável.
Welinton dos Santos
Economista