Segundo o motorista Ariovaldo Damo, 52 anos, a carga estava devidamente amarrada e uma freada do veículo no semáforo teria provocado o incidente. Contudo, Damo nega que estava dirigindo em alta velocidade e contou que nunca havia tido qualquer tipo de problema na empresa na qual trabalha há dez anos.
Os bombeiros isolaram a área e deram suporte para uma empresa contratada pela transportadora que realizou o trabalhode limpeza da pista. Segundo o major Alexandre Souza, foi aplicada manta absorvente no solo para absorver o produto. Ele explicou uqe o maior risco é para os trabalhadores que estão em contato com o dimetilaminoetanol. Para evitar um contato com a pele, eles utilizam uma roupa especial.
Por conta do ocorrido, duzentos metros da Avenida Prestes Maia, sentido Centro, chegaram a ser interditados. O bloqueio se estendeu da Rua Silveira até Alameda São Caetano, mas, por volta das 11h, o tráfego foi liberado. Contudo, há lentidão da Prestes Maia até a Lions.
Na pista sentido contrário, ainda há interdição da alameda até a Praça Cabo PM Wilson José da Silva. Para acessar novamente a Prestes Maia, o motorista deve entrar na Rua Itajaí. As vias próximas apresentam fluxo intenso, especialmente a Rua Silveira.
O produto inflamável foi retirado pela transportadora no Porto de Santos e estava sendo levado para a empresa de produtos químicos Akzo Nobel, localizada na Avenida dos Estados.
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) aplicou advertência na transportadora por dano ambiental e auto de infração no valor 500 FMPs (Fator Monetário Padrão). A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) também está no local e avalia os riscos ambientais. Segundo João Carlos Mucciacito, químico da companhia, a preocupação é com o ar e não com o solo que é impermeabilizado. Se os trabalhos de remoção demorarem a ser finalizados, há risco do vapor de amônia ficar no ar e prejudicar a população que o inalar.
(Com informações de Natália Fernandjes)