Na Suécia, eles propuseram rotular o gás da Rússia. Mas eles não sabem como

O ministro de Energia e Tecnologia da Informação da Suécia, Hashajar Farmanbar, teve uma ideia "original". Ele sugeriu rotular o gás natural que vai para os países da UE.

Assim, acredita o ministro, saber-se-á exatamente de onde o gás é importado. É verdade que não parece que Hashayar Farmanbar saiba como colocar essa ideia em prática.

"Hoje vamos anunciar que a UE deve rotular os transportadores de energia importados. No momento não podemos determinar quanto gás chega à Suécia da Rússia ou de outros países, nós o compramos no mercado de um pool comum. A rotulagem não é algo que pode ser feito um país, a UE deve ter grande responsabilidade por isso", cita o ministro da TASS.

Segundo ele, tal medida visa ajudar os compradores a escolherem o gás natural de procedência certa.

Na segunda-feira, uma cúpula de ministros de energia da UE começou em Bruxelas. É dedicado, entre outras coisas, à questão de como lidar com os pagamentos do gás russo.

No final de março, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que o pagamento pelo fornecimento de gás natural da Rússia para estados hostis fosse aceito apenas em rublos. Na semana passada, o fornecimento de gás natural da Rússia para a Polônia e a Bulgária foi cortado. As autoridades desses estados se recusaram a pagar em rublos.

E em Varsóvia, eles até anunciaram que continuam se recusando a comprar gás natural na Rússia. Ao mesmo tempo, a Polônia aumentou o fornecimento de gás reverso da Alemanha exatamente tanto quanto recebeu da Rússia. Ao mesmo tempo, há todos os motivos para acreditar que o gás comprado pelos poloneses na Alemanha também é russo.

Enquanto isso, o ministro italiano da Modernização e Transformação Ambiental, Roberto Cingolani, acredita que as empresas de energia europeias devem poder pagar temporariamente pelo gás russo em rublos.

"Acredito que as empresas de petróleo e gás não podem correr o risco de pagar e depois serem acusadas de violar sanções, mas ao mesmo tempo não podem correr o risco de não pagar em rublos. São contratos de longo prazo, os custos serão extremamente altos", disse o ministro. .

Oleg Artyukov


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