Angola está a convocar empresas e particulares interessados em investir na refinaria do Lobito. O processo de licitação pública foi lançado no início de Julho.
A refinaria na província de Benguela está projetada para processar até 200.000 barris por dia quando concluída. De acordo com a estrutura de governança corporativa proposta, os investidores privados deterão 70% da empresa, com a estatal Sonangol a controlar 30% das ações.
Angola está a construir mais duas refinarias (Cabinda e Soyo), bem como a renovar e expandir a capacidade da refinaria de Luanda existente. Tem como meta processar 360.000 barris de petróleo por dia localmente.
“A nossa perspectiva é ter, primeiro, capacidade suficiente para abastecer o mercado interno, mas também capacidade adicional para podermos exportar essencialmente para os países da região. Há um escoamento de derivados de petróleo de Angola para a República Democrática do Congo, por isso é um mercado interessante", disse Diamantino Azevedo, ministro do Petróleo de Angola.
“Temos trabalhado com os nossos homólogos da RDC para tornar a relação mais frutuosa para os nossos países. Já em relação à Zâmbia, existe uma proposta do governo zambiano de estudar a viabilidade de um gasoduto a partir do Lobito”, acrescentou.
O país busca romper a dependência das importações de petróleo. Em 2019, Angola importou US $ 1,7 bilhão em combustível.
Angola tem actualmente uma produção diária de 1,2 milhões de barris de petróleo bruto, volume que pode sofrer alterações no futuro próximo, à medida que novos campos entrem em operação.
Tradução exclusiva para Pravda.Ru por Ekaterina Santos
Da AfricaNews
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