Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia declarou à agência estatal KCNA que seu país responderá duramente caso os Estados Unidos tentem mudar o regime de Kim Jong Um.
"A RPDC legalmente estipula que se a dignidade suprema da RPDC é ameaçada, ela deve decisivamente aniquilar os países e entidades que estão direta ou indiretamente envolvidos, mobilizando todos os meios de ataque incluindo os nucleares", disse nesta terça-feira (25).
"Caso os EUA que se atrevam a mostrar até mesmo o mais leve sinal de tentativa de remover nossa liderança suprema, iremos desferir um implacável golpe no coração dos EUA com nosso poderoso martelo nuclear, forjado e endurecido pelo tempo", completou.
Na quinta-feira (20), o diretor da CIA, Mike Pompeo, falando durante o Fórum de Segurança de Aspen a respeito das armas nucleares da Coreia do Norte, declarou que "o mais perigoso sobre isso é o personagem que as controla atualmente", referindo-se ao presidente Kim Jong Un.
"O mais importante que podemos fazer é separar esses dois", continuou. "Separar a capacidade [nuclear] de alguém com o propósito [de utilizá-las] e quebrar as duas partes."
No mesmo dia, Pompeo admitiu uma outra possibilidade de mudança de regime, mas na Venezuela.
"Estamos muito otimistas de que pode haver uma transição na Venezuela, e estamos fazendo o melhor para entender a dinâmica lá para que possamos comunicar ao Departamento de Estado e a outros, como os colombianos", disse.
Além dos colombianos, Pompeo citou os mexicanos, que poderiam ajudar os EUA "a conseguir um melhor resultado" no país sul-americano.
Eduardo Vasco
Pravda.Ru