Novo Banco «intransigente» em despedimento colectivo
Na apresentação dos resultados de 2016 da instituição financeira, o presidente António Ramalho disse manter-se «intransigente» com os trabalhadores que contestam o despedimento colectivo.
A meta de 1500 saídas está quase cumprida
António Ramalho na apresentação de resultados de 2016, onde revelou que a administração do Novo Banco já empurrou para «reformas induzidas» e «rescisões voluntárias» mais de 250 trabalhadoresCréditos/ Agência LUSA
Em causa estão mais de 30 trabalhadores do Novo Banco envolvidos no despedimento colectivo, que contestaram a intenção judicialmente. De acordo com a Lusa, há mesmo uma decisão em primeira instância a dar razão a um dos trabalhadores.
Na conferência de imprensa em que apresentou prejuízos de mais de 700 milhões de euros, uma melhoria face a 2015, Ramalho disse que os administradores se mantêm «intransigentes» em relação ao processo.
O presidente do Novo Banco afirmou ainda que a meta de despedimentos imposta pelas autoridades europeias - 1500 trabalhadores até Junho - está praticamente preenchida. Só em «reformas induzidas» e «rescisões voluntárias», saíram 268 bancários da instituição durante o ano passado.
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