Brasil começa incorporar novo blindado Guarani, às Forças Armadas

Brasil começa incorporar novo blindado Guarani, às Forças Armadas

Projetado para substituir o anfíbio Urutu, o novo blindado Guarani, um projeto conjunto de participação da indústria de defesa brasileira integrado pela Iveco, Agrale/Marruá e AEL Sistemas, está terminando sua fase de testes de desempenho antes de ser incorporado pelo Exército e pelos fuzileiros navais do Brasil.


A viatura será empregada no transporte de soldados e tem capacidade de acomodação de até 11 militares, sendo 8 combatentes, um atirador, um piloto e um comandante. A eficiência da arma está aprovada pelos especialistas e engenheiros que acompanham tudo nos mínimos detalhes. Conta com um sistema avançado de proteção anti-minas terrestres capaz de suportar impacto de um artefato de até seis quilos de explosivos.


Novos ítens de segurança incluem: assentos apresados ao teto do veículo, com cintos de cinco pontos, o que diminui os riscos para a tripulação. Alem disso, o anfíbio conta com sistema automatizado de pressurização dos pneus, suspensão independente 6x6, dispõe de ar condicionado e está projetado para suportar ataques químicos, biológicos e nucleares. Possui visão noturna altamente tecnologizada, proteção contra tiros de fuzil e demais munições perfurantes, alem de estar adaptado para receber uma segunda camada de blindagem, se necessário.


Sua torre, que tambem pode ser controlada eletronicamente sem expor o atirador, tem vidro com blindagem de 10 cm de espessura, emprega metralhadora .50 e MAG 7.62, ou ainda um lançador de granadas de 40 mm.


Há planos para a incorporação de até 1200 unidades dessa nova arma, ao longo dos anos de contrato de fornecimento, e as primeiras unidades já deverão der deslocadas para servirem junto as tropas da Missão de Paz no Haiti, pelas Nações Unidas, onde o Brasil tem participação ativa desde o início.

Denison Cougo
Pravda.Ru

 


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Timothy Bancroft-Hinchey