O Partido Republicano confirmou que recortará em milhões de dólares o plano federal de ajuda a famílias de baixa renda se ganha as eleições de novembro e obtém a Presidência ou o controle do Senado dos Estados Unidos.
Washington, (Prensa Latina) O Partido Republicano confirmou que recortará em milhões de dólares o plano federal de ajuda a famílias de baixa renda se ganha as eleições de novembro e obtém a Presidência ou o controle do Senado dos Estados Unidos.
Os partidários do candidato à Casa Branca Mitt Romney adiantaram que apresentarão uma emenda para retirar do Medicaid quase dois bilhões de dólares durante a seguinte década a partir de janeiro de 2013.
Se a proposta republicana se concretiza, seria o maior golpe ao programa criado por Lyndon Johnson há meio século, que custa 400 bilhões de dólares anuais e auxilia atualmente quase 70 milhões de estadunidenses.
Se ganhamos dentro de quatro meses, já não existirão desculpas, anunciou o congressista Jim Jordan, de Ohio, um dos ativistas conservadores que desaprovam o Medicaid com o argumento de que incrementa despesas governamentais e fomenta burocracia e corrupção.
Romney, Jordan, e outras importantes figuras da organização política opositora foram alentados por uma recente decisão da Corte Suprema de Justiça que limitou as prerrogativas sociais da reforma nacional de saúde, sancionada por Obama em 2010.
O governador republicano de Virginia, Bob McDonnell, propôs que os estados - à margem do controle de Washington - administrem a aplicação do Medicaid com critérios de implementação mais efetivos e pragmáticos e com a meta de poupar dinheiro dos caixas governamentais.
A quantidade de cidadãos que recebem cupons de alimentação (food stamps em português) aumentou nos Estados Unidos em 45% entre 2009 e 2012, confirmou um estudo do Departamento de Agricultura.
Oficialmente denominado Programa Assistencial de Suplementos Nutricionais (PASN), os populares selos ou cupons de alimentação chegam atualmente a 46 milhões de estadunidenses, em um complexo contexto para a economia doméstica, chamado de Grande Recessão.
Apesar de algumas boas notícias no panorama industrial geral, a macroeconomia estadunidense continua com 12 milhões de desempregados e mais de 40 milhões de núcleos familiares de baixa renda.
Desde finais de 2007, quase quatro milhões de estadunidenses perderam suas casas por liquidação hipotecária, e aproximadamente 1,6 milhões de crianças ficaram em algum momento na rua com uma qualidade de vida próxima à indigência.
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