Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário - Fonte IBGE
Base: Ano de 2011
Emprego na Indústria cresce 1,0% em 2011
Em dezembro de 2011, o emprego industrial mostrou queda de 0,4% frente a igual mês do ano anterior, com o contingente de trabalhadores recuando em sete dos quatorze locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,3%), pressionado pelas taxas negativas em quinze dos dezoito setores investigados, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-8,2%), borracha e plástico (-8,2%), vestuário (-7,9%), calçados e couro (-16,2%), metalurgia básica (-9,4%), papel e gráfica (-4,6%), produtos químicos (-4,4%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-3,7%).
Vale citar, também, os resultados negativos assinalados em Santa Catarina (-1,1%), região Nordeste (-0,7%) e Ceará (-3,0%), com o primeiro influenciado pelas quedas nos setores de madeira (-15,9%), vestuário (-4,6%) e têxtil (-5,0%), o segundo por conta das perdas registradas em calçados e couro (-6,8%), têxtil (-8,5%) e vestuário (-4,0%), e o último pressionado pelas reduções vindas de calçados e couro (-5,0%), têxtil (-8,5%) e alimentos e bebidas (-4,3%). Por outro lado, Paraná (4,9%), Minas Gerais (2,2%), região Norte e Centro-Oeste (2,3%) e Rio Grande do Sul (1,8%) apontaram as principais contribuições positivas sobre o total do pessoal ocupado. Na indústria paranaense, as maiores influências positivas vieram dos setores de alimentos e bebidas (13,3%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (41,6%), enquanto na indústria mineira sobressaíram os ramos de alimentos e bebidas (5,8%), metalurgia básica (6,9%) e de meios de transporte (4,5%). No parque industrial da região Norte e Centro-Oeste e do Rio Grande do Sul, os segmentos que mais impulsionaram o total do pessoal ocupado nesses estados foram máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (35,1%) e alimentos e bebidas (3,1%), no primeiro local, e alimentos e bebidas (11,2%), máquinas e equipamentos (6,7%) e meios de transporte (7,9%), no segundo.
Setorialmente, ainda no índice mensal, o emprego industrial recuou em onze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-6,3%), calçados e couro (-8,6%), produtos de metal (-3,9%), madeira (-10,5%), borracha e plástico (-4,4%) e têxtil (-4,1%). Por outro lado, alimentos e bebidas (3,8%), meios de transporte (3,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos de comunicações (4,4%) e máquinas e equipamentos (2,5%) exerceram os principais impactos positivos sobre o total da indústria.
Na análise por trimestres, observa-se que o emprego industrial, ao recuar 0,4% no quarto trimestre de 2011, interrompeu sete trimestres de resultados positivos consecutivos, e manteve a redução de ritmo iniciada no terceiro trimestre de 2010 (5,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A perda de dinamismo no ritmo de contratações entre o terceiro (0,5%) e quarto trimestres de 2011 teve perfil disseminado, atingindo onze locais e quatorze setores, com destaque para borracha e plástico (de -2,3% para -5,8%), produtos de metal (de 0,7% para -3,1%), alimentos e bebidas (de 3,9% para 3,0%) e vestuário (de -3,1% para -4,8%), entre os ramos; e Pernambuco (de 6,7% para 3,7%), São Paulo (de -2,0% para -3,5%), Paraná (de 6,9% para 5,4%), Bahia (de 0,7% para -0,4%) e região Nordeste (de 0,6% para -0,4%), entre os locais.
No índice para o fechamento de 2011, o nível do pessoal ocupado na indústria foi 1,0% maior do que em igual período do ano anterior, apoiado em grande parte no crescimento de dez dos quatorze locais e em dez dos dezoito setores investigados. Entre os locais, Paraná (5,4%), Minas Gerais (2,9%), região Norte e Centro-Oeste (3,1%), Rio Grande do Sul (2,4%) e região Nordeste (1,3%) apontaram as maiores influências positivas sobre o total da indústria, enquanto São Paulo (-1,3%) exerceu a pressão negativa mais relevante. Setorialmente, no total nacional, as contribuições positivas mais significativas vieram de alimentos e bebidas (2,9%), meios de transporte (6,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,1%), máquinas e equipamentos (3,7%) e outros produtos da indústria de transformação (4,1%). Em contrapartida, os ramos de papel e gráfica (-7,5%), de calçados e couro (-5,0%), de vestuário (-3,2%) e de madeira (-9,3%) responderam pelos principais impactos negativos.
Número de horas pagas varia 0,4% em dezembro
Em dezembro de 2011, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, registrou variação positiva de 0,4% frente ao mês imediatamente anterior, após apontar recuos de 0,8% em setembro, 0,9% em outubro e de 0,2% em novembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou variação negativa de 0,2% na passagem dos trimestres encerrados em novembro e dezembro, permanecendo com a trajetória descendente desde abril último. Ainda na série com ajuste sazonal, no índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas na indústria apresentou queda de 1,4% no quarto trimestre de 2011, terceira taxa negativa consecutiva e a mais intensa dessa sequência, acumulando nesse período perda de 2,0%.
No confronto com igual mês do ano anterior, houve queda de 1,5% no número de horas pagas na indústria em dezembro de 2011, quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. No fechamento do quarto trimestre de 2011, o número de horas pagas recuou 1,4% frente a igual período do ano anterior. O índice acumulado em 2011 assinalou acréscimo de 0,5%, ritmo de crescimento abaixo do verificado em 2010 (4,1%). O índice acumulado nos últimos doze meses (0,5%) permaneceu apontando avanços menos intensos desde fevereiro de 2011 (4,5%).
Em dezembro de 2011, o número de horas pagas recuou 1,5% frente a igual mês do ano anterior, com taxas negativas em seis dos quatorze locais pesquisados. A principal influência negativa sobre o total do país foi observada em São Paulo (-5,1%), pressionada pelos recuos em dezessete dos dezoitos setores investigados, com destaque para a redução no número de horas pagas nos setores de produtos de metal (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,7%), metalurgia básica (-15,7%), alimentos e bebidas (-3,8%), borracha e plástico (-6,4%), calçados e couro (-19,4%) e produtos químicos (-6,7%). Vale mencionar também as pressões negativas vindas de Santa Catarina (-2,6%), em função, principalmente, dos recuos registrados em vestuário (-7,7%), madeira (-19,3%) e têxtil (-7,3%); e do Ceará (-2,2%), influenciado, sobretudo, pela retração verificada em calçados e couro (-3,6%) e têxtil (-8,1%). Por outro lado, Minas Gerais (2,0%) exerceu o principal impacto positivo no total do número de horas pagas, impulsionado em grande parte pelo crescimento nos setores de alimentos e bebidas (6,2%), metalurgia básica (8,4%) e meios de transporte (5,7%). Vale citar, ainda, as contribuições positivas vindas de Pernambuco (5,9%), sustentada, sobretudo, pelo avanço do setor de alimentos e bebidas (9,3%); Paraná (1,8%), por conta das expansões verificadas em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (48,6%) e alimentos e bebidas (4,9%); e Rio Grande do Sul (1,4%), influenciado principalmente pelos setores de alimentos e bebidas (10,7%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,2%).
Setorialmente, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas diminuiu em doze dos dezoito setores pesquisados, com as maiores influências negativas vindas de vestuário (-6,4%), produtos de metal (-5,5%), calçados e couro (-6,7%), madeira (-11,9%), borracha e plástico (-4,6%) e têxtil (-4,7%). Por outro lado, os ramos de alimentos e bebidas (2,3%), de meios de transporte (2,3%) e de outros produtos da indústria de transformação (3,2%) exerceram as contribuições positivas mais significativas no total nacional.
Em bases trimestrais, o número de horas pagas mostrou queda de 1,4% no quarto trimestre de 2011 e manteve a trajetória descendente iniciada no terceiro trimestre de 2010 (5,6%), com 3,8% no último trimestre do mesmo ano, 2,6% no período janeiro-março de 2011, 0,7% entre abril e junho e 0,1% no intervalo julho-setembro, todas as comparações contra igual período do ano anterior. A perda de dinamismo no número de horas pagas entre o terceiro e quarto trimestres de 2011 foi acompanhada por quatorze setores e doze locais. Entre as atividades, as maiores perdas de ritmo entre os dois períodos foram registradas em produtos de metal, que passou de -1,1% para -5,3%, alimentos e bebidas (de 2,9% para 1,4%), borracha e plástico (de -1,0% para -4,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de 6,2% para 3,4%) e vestuário (de -3,3% para -5,3%). Entre os locais, os destaques foram observados na região Norte e Centro-Oeste (de 2,6% para -0,3%), Pernambuco (de 8,5% para 6,0%), São Paulo (de -2,2% para -4,4%), Santa Catarina (de -1,1% para -2,6%) e Paraná (de 3,3% para 2,0%).
O índice acumulado em 2011 mostrou expansão de 0,5%, com taxas positivas em dez dos quatorze locais e em nove dos dezoito ramos investigados. No corte setorial, as principais contribuições positivas no total do número de horas pagas vieram de meios de transporte (6,2%), alimentos e bebidas (2,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,9%) e máquinas e equipamentos (3,7%), enquanto papel e gráfica (-8,1%), calçados e couro (-6,0%), vestuário (-3,5%) e madeira (-9,5%) assinalaram os maiores impactos negativos sobre a média da indústria.
Entre os locais, as influências positivas mais relevantes vieram de Minas Gerais (2,8%), região Norte e Centro-Oeste (2,8%), Paraná (2,9%), região Nordeste (1,3%), Pernambuco (5,5%) e Rio Grande do Sul (1,6%), impulsionados, em grande parte, pelo aumento no número de horas pagas nos ramos de meios de transporte (6,6%), metalurgia básica (6,1%), borracha e plástico (13,6%), alimentos e bebidas (2,5%) e indústrias extrativas (5,7%), no primeiro local; máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (37,1%) e produtos de metal (16,8%), na região Norte e Centro-Oeste; máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (39,5%) e alimentos e bebidas (5,3%), na indústria paranaense; alimentos e bebidas (3,6%), minerais não metálicos (6,4%) e meios de transporte (18,4%), na região Nordeste; alimentos e bebidas (6,6%) e meios de transporte (49,3%), em Pernambuco; e alimentos e bebidas (10,6%) e máquinas e equipamentos (5,7%) no último. Por outro lado, São Paulo (-1,7%) e Ceará (-2,8%) apontaram os principais impactos negativos no índice acumulado no ano, pressionados, sobretudo, pelas quedas observadas em papel e gráfica (-16,1%), vestuário (-8,8%) e produtos de metal (-5,5%), no primeiro local, e calçados e couro (-9,4%), no segundo.
Em síntese, o emprego industrial e o número de horas pagas, em dezembro de 2011, voltaram a mostrar resultados positivos, após três meses seguidos de taxas negativas frente ao mês imediatamente anterior, refletindo em parte o ligeiro ganho de ritmo que a produção industrial assinalou em novembro e dezembro últimos. Mesmo com o resultado positivo na margem, a evolução do índice de média móvel trimestral ainda permaneceu com o quadro de menor intensidade no mercado de trabalho do setor industrial, já que esse indicador em dezembro de 2011 prosseguiu apontando taxas negativas tanto no total do pessoal ocupado como no número de horas pagas. Ainda na série com ajuste sazonal, índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, as duas variáveis também registraram no quarto trimestre do ano sinais de redução de ritmo ao longo de 2011, com o número de horas pagas intensificando os resultados negativos verificados no segundo e terceiro trimestres de 2011, e o emprego industrial assinalando queda após ficar praticamente estável nos três primeiros trimestres do ano. Na comparação com igual período do ano anterior, o emprego industrial e o número de horas pagas na indústria mantiveram em dezembro de 2011 a sequência de taxas negativas no índice mensal e apontaram o primeiro resultado negativo no índice trimestral desde o período outubro-dezembro de 2009, evidenciando o comportamento de redução na produção industrial ao longo de 2011. Com isso, o índice acumulado no ano fechou com resultados positivos em 2011 (1,0% no total do pessoal ocupado e 0,5% no número de horas pagas), mas que ficaram abaixo dos registrados em 2010 (3,4% e 4,1%, respectivamente).
Valor da folha de pagamento real cresce 4,2% em 2011
Em dezembro de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 0,7% em novembro. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral recuou 1,3% na passagem dos trimestres encerrados em novembro e dezembro, ritmo de queda próximo ao observado no mês anterior (-1,2%). Vale destacar que esse foi o terceiro resultado negativo consecutivo nesse indicador, após o valor da folha de pagamento real manter trajetória ascendente entre dezembro de 2010 e setembro de 2011. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou queda de 2,9% no quarto trimestre de 2011, revertendo três trimestres consecutivos de expansão, período em que acumulou ganho de 5,5%.
No confronto com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,1% em dezembro de 2011, 2,3% no quarto trimestre do ano e 4,2% no acumulado de 2011. O índice acumulado nos últimos doze meses (4,2%) manteve a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (7,6%).
No índice mensal, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,1% em dezembro de 2011, com resultados positivos em onze dos quatorze locais pesquisados. As maiores contribuições positivas sobre o total nacional foram verificadas no Rio de Janeiro (16,0%) e em Minas Gerais (11,1%), apoiados em grande parte no aumento do valor da folha de pagamento real nos setores de meios de transporte (39,1%) e nas indústrias extrativas (16,1%), explicados pelo pagamento do décimo terceiro salário, no primeiro local, e de meios de transporte (20,6%), indústrias extrativas (29,2%) e metalurgia básica (15,6%), no segundo. Vale destacar também os impactos positivos vindos do Paraná (15,7%), impulsionado em grande parte pelos avanços nos ramos de meios de transporte (37,5%), alimentos e bebidas (26,5%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (39,3%); região Nordeste (3,0%), por conta principalmente do crescimento verificado em alimentos e bebidas (5,3%); e Bahia (5,6%), influenciado sobretudo pelas atividades de produtos químicos (13,0%), alimentos e bebidas (12,7%) e minerais não metálicos (34,1%). Por outro lado, a contribuição negativa mais importante sobre o total da indústria ficou com São Paulo (-1,3%), pressionada pela queda no valor da folha de pagamento real nos setores de produtos químicos (-6,4%), metalurgia básica (-9,7%), borracha e plástico (-5,6%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-4,3%).
Setorialmente, o valor da folha de pagamento real avançou em onze dos dezoito ramos investigados, com destaque para meios de transporte (8,1%), alimentos e bebidas (6,6%), indústrias extrativas (13,0%), máquinas e equipamentos (3,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (3,5%). Em sentido oposto, os maiores impactos negativos no total nacional foram assinalados por vestuário (-5,2%), produtos químicos (-2,1%), borracha e plástico (-2,7%), calçados e couro (-3,6%) e madeira (-7,3%).
Na análise trimestral, o valor da folha de pagamento real, ao crescer 2,3% no quarto trimestre de 2011, manteve a sequência de resultados positivos iniciada no primeiro trimestre de 2010 (3,4%), mas prosseguiu com redução no ritmo de crescimento iniciada no terceiro trimestre de 2010 (9,9%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Na passagem do terceiro (4,1%) para o quarto trimestre de 2011, a perda de dinamismo no valor da folha de pagamento real foi observada em treze dos dezoito setores e em nove dos quatorze locais investigados, com destaque para meios de transporte (de 13,7% para 4,0%), borracha e plástico (4,0% para -0,5%) e indústrias extrativas (de 11,0% para 7,9%), entre os ramos, e Espírito Santo (de 6,3% para -2,0%), região Norte e Centro-Oeste (de 8,4% para 3,0%) e São Paulo (de 1,6% para -1,6%), entre os locais.
No índice acumulado de 2011, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 4,2%, com perfil generalizado de crescimento, já que os quatorze locais investigados registraram taxas positivas. As principais influências sobre a média global ficaram com Minas Gerais (10,7%) e São Paulo (1,7%), impulsionados principalmente pelos resultados positivos de meios de transporte (17,3%), indústrias extrativas (21,2%) e metalurgia básica (13,4%), no primeiro local, e de meios de transporte (7,5%), máquinas e equipamentos (6,8%) e alimentos e bebidas (3,5%), no segundo. Vale citar também os avanços verificados no Paraná (9,9%), Rio de Janeiro (6,3%), região Nordeste (5,0%) e região Norte e Centro-Oeste (5,7%). Nestes locais, as atividades que mais contribuíram positivamente para o aumento no valor da folha de pagamento real foram: meios de transporte (20,4%), alimentos e bebidas (13,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (41,0%), no Paraná; indústrias extrativas (8,0%), meios de transporte (10,0%) e produtos químicos (7,4%), no setor industrial fluminense; alimentos e bebidas (7,7%), meios de transporte (22,3%), minerais não metálicos (9,5%) e máquinas e equipamentos (18,2%), na indústria nordestina; e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (24,4%), indústrias extrativas (12,1%) e produtos de metal (22,7%), na região Norte e Centro-Oeste.
Setorialmente, ainda no índice acumulado de 2011, o valor da folha de pagamento real cresceu em treze das dezoito atividades pesquisadas, com destaque para as contribuições positivas vindas de meios de transporte (9,9%), alimentos e bebidas (5,6%), máquinas e equipamentos (6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,6%), indústrias extrativas (8,1%) e metalurgia básica (6,2%). Em sentido contrário, os setores de papel e gráfica (-9,0%), de calçados e couro (-4,1%) e de madeira (-5,1%) exerceram as maiores pressões negativas no total nacional.
Ricardo Bergamini
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