Quando a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência

Quando a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência
Sergio Jones*
Partindo de uma falsa premissa o cavalo velho e sem préstimo conhecido pelo nome de Jair Bolsonaro, toca a sua gestão enferma a partir de um conjunto de erros.
É negacionista quando estupidamente insiste em afirmar que o coronavírus seria uma espécie de gripezinha, quando é do conhecimento geral, até mesmo daqueles atoleimados seguidores dele, que podem até aparentemente negar, mas enxergam e reconhecem, ser a pandemia uma gravíssima crise sanitária.
Como já é do conhecimento geral, ele minimiza o problema por motivos ideológicos, próprio desse ideário de extrema-direita. Para o presidente e sua corja de admiradores, a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência.
Daí resulta todos os erros de um governo que em momento algum apresentou preocupação nem demonstrou a mínima capacidade objetivando preparar o Brasil para essa grave crise. O que resulta em uma total falta de implementação adequada que permita uma adequada coordenação nacional, ou até mesmo estabilidade na equipe da saúde.
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Enquanto vidas dos brasileiros vão se esvaindo por conta da pandemia, o Presidente da República faz uma manobra de tentar imputar aos governadores o ônus da crise econômica já instalada, no caso brasileiro pré-existente, agudizada pelo coronavírus.
Ao se utilizar de forma criminosa em procurar fixar o ônus da crise econômica sobre os ombros dos governadores. Tira o dele da reta adotando de forma desleal, seja do ponto de vista das relações federativas, ou das relações políticas. Quando o que deveria estar acontecendo seria compreensão do papel da união nacional, nesse momento tão grave.
Líderes políticos progressistas acreditam ser muito difícil que uma repactuação política aconteça a partir do atual presidente. E afirmam que estão presenciando um quadro dantesco de perdas humanas, que resultará em uma das maiores crises econômicas, já vivenciada na história brasileira.
O Brasil não conta com um líder capaz. O Bolsonaro é um ser que se posiciona contrário em relação a crise atual. Pesa contra ele o fato de não buscar a união e o consenso, ele busca exatamente o contrário, busca o conflito, a divergência.
Ele toma atitudes inesperadas, é um elemento infenso, não merece qualquer tipo de consideração humana.
*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
http://www.patrialatina.com.br/quando-a-estupidez-e-infinitamente-mais-fascinante-do-que-a-inteligencia/