H1N1: Afinal, como é?

Mais uma vez somos confrontados com um “engano deliberado” da Oligarquia Internacional, que, a coberto de instituições de aparente neutralidade, como a OMS, procura ganhar dinheiro à pala do medo induzido no cidadão comum. Depois do caso “Climagate” que pôs a nu o embuste do “Aquecimento Global”, temos agora outro, o da gripe H1N1, também chamada gripe A, invés de porcina, para não prejudicar o negócio dos porcos…

Wolfgang Wodarg, epidemiologista e Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa declarou por estes dias que a gripe A não passou de uma “falsa pandemia… criada pela Organização Mundial de Saúde e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica…” tendo acrescentado que se trata do “…maior escândalo do Século em Medicina”. Na verdade este deputado europeu, do grupo socialista, apenas veio confirmar o que já se suspeitava, ou seja, que por trás de tudo isto estava a “mão invisível” do Capital Corporativo Mundial, cujo sector dos fármacos, representado pela Novartis, Sanofi, Roche e a GSK (norte-americana), teve, com a venda da vacina, lucros da ordem dos 5 mil milhões de euros. Uma vacina, diga-se, de duvidosa eficácia e de validade limitada, que não convenceu a população, a começar pela classe médica. É obra! Alguns países têm agora stocks excessivos, como a França, com 50 milhões e a Alemanha, com 25 milhões, que a médio prazo para nada servirão. Contudo serviram para encher ainda mais a burra dos oligarcas internacionais e, mais uma vez, à custa do contribuinte.

Em Setembro do ano passado, houve quem pusesse em causa a intensidade infecciosa da gripe A, como foi o caso do Dr. Marc Lipsitch, da Universidade de Havard. Afirmou nomeadamente que a gripe H1N1 era relativamente benigna, acrescentando que o número de mortes por pessoas infectadas variava entre 0,007% e 0,045%. Mas a OMS, na sua campanha de propagação da “pandemia do medo”, como alguém, muito a propósito, a classificou, chegou a anunciar cerca de 70 milhões de mortes. Isto a curto prazo! Até agora o número de óbitos a nível mundial situa-se nos 14 mil, muito menos que o conjunto de vítimas da gripe sazonal, que anualmente pode atingir as 500 mil.

Fazendo eco da falsa pandemia, os departamentos de saúde nacionais foram inexcedíveis na difusão do “terror gripal”, tendo sido nesta matéria “mais papistas que o papa”… Em finais de Agosto o Secretário Regional da Saúde da Região Autónoma dos Açores, Dr. Sousa Correia, por exemplo, anunciou, em reportagem do Açoriano Oriental, que a gripe A poderia afectar entre 25% a 40% da população, o que dá, em números redondos, entre 62 500 a 100 000 de infectados. Ora isto passou-se a nível regional. A nível nacional, sempre que ocorria um caso de suspeita da “gripe dos porcos”, lá vinha a respeitável e solicita Ministra da Saúde, Dr.ª Ana Jorge, ou o seu lugar-tenente, Dr. Francisco George, Director Geral da Saúde, lembrar, em conferência de imprensa, a “pandemia do medo”, num aparato mediático nunca visto de responsáveis da Saúde Pública. Os casos de óbito, registados em Portugal até ao momento, rondam os 83, obviamente muito menos do que se esperava.

De referir também o alarme excessivo que as recomendações de prevenção da gripe A causaram no público, anunciadas insistentemente na comunicação social. Foi inclusive evocada a lei para aqueles que resistissem ao cumprimento das mesmas em caso de infecção, o que criou um certo temor. Tal excesso originou na população uma espécie de paranóia colectiva, com a corrida às farmácias e aos Hospitais, onde as urgências ficaram literalmente entupidas. Até um simples espirro tornou-se publicamente censurável… Em muitos casos o aparato de protecção roçou mesmo o ridículo. A chegada de uma ambulância com um infectado parecia uma daquelas cenas de filme de ficção científica, concitando nos circunstantes um misto de medo e curiosidade. Inicialmente foram distribuídos kits de higienização nas escolas, como estes rapidamente se esgotaram e por falta de verbas, foi solicitado aos alunos para trazerem álcool de casa para a limpeza das mãos e dos materiais escolares. Obviamente que a medida foi rapidamente “abandonada”, por não ser exequível, porém alguém entretanto facturou com isso…

Uma coisa é óbvia, nunca vimos tanto empenho das autoridades de saúde nacionais na prevenção de uma doença, considerando que existem outras, muito mais infecciosas e mortais, como a hepatite B, e pouco ou nada se previne. Algo de anormal ocorreu no país da Alice em termos de preocupação com a saúde do povo…

Face este imbróglio pandémico, que coloca a OMS sob suspeita, como também está a origem desta gripe, e com “as calças na mão”, as autoridades de saúde nacionais, vamos assistir ao argumento sibilino de que o vírus da gripe A pode entretanto sofrer uma mutação e tornar-se muito mais perigoso, ou que aquela só não teve as consequências previstas porque foram tomadas as medidas necessários para a conter. Que as tomaram, tomaram. O resultado financeiro está bem à vista… Até que ponto se justificava tanto alarme, é que está por esclarecer.

Tudo isto nos suscita algumas perguntas. Se diante de uma situação destas, que parece ter sido criada para atender interesses do mercado farmacêutico internacional, as autoridades nacionais reagiram da forma que todos sabem, como se comportarão quando efectivamente ocorrer um verdadeiro problema epidémico no país? Mais, como reagirá o público, depois disto?

Artur Rosa Teixeira

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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