Brasil ultrapassa 120 milhões de celulares

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil ultrapassou a marca de 120 milhões de habilitações na telefonia móvel no ano passado, indicando um crescimento de 21,08% em relação a 2006. Os 21.061.482 novos acessos fazem de 2007 o ano de maior sucesso da telefonia móvel no Brasil, desde a instalação do serviço em 1990.
O mês de dezembro também foi o melhor da história, com 4.666.276 habilitações (crescimento de 4,01%), e contribuiu fortemente para o resultado, superando o dezembro de 2004, quando se registraram 4.416.843 novos celulares.

Por tradição, Natal, Dia dos Pais e Dia das Mães são as principais datas responsáveis pelo aumento das habilitações. Do total de acessos, 97.576.507 (80,66%) são pré-pagos e 23.403.596 (19,34%), pós-pagos.
Os celulares aumentaram de 4,6 milhões, em 1997, para quase 121 milhões de acessos no ano passado.

Para o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, esse resultado atesta o êxito do modelo adotado pela Agência. "Além disso, devido aos compromissos de abrangência estabelecidos pela Anatel na licitação de freqüências para a terceira geração, os 1,8 mil municípios brasileiros que ainda não têm telefonia móvel passarão a contar com o serviço, o que permitirá o atendimento de cerca de 17 milhões de pessoas", disse Sardenberg.

A consolidação dos números mensais da telefonia móvel estará disponível no portal da Agência ( www.anatel.gov.br ), na visão Sala de Imprensa, canal "Anatel em dados", item "Telefonia móvel".

Teledensidade - A tendência de crescimento da teledensidade do serviço móvel no País se mantém. A teledensidade é o indicador utilizado para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes. Ou seja, quantos telefones por cem habitantes há em uma determinada região, como uma porcentagem.

Em 2006, a densidade era de 53,24. Em 2007, o Brasil alcançou um índice de 63,59, o que representa um crescimento de 19,43% no ano. Em relação a novembro, a densidade cresceu 3,90% (o índice era de 61,20). A teledensidade é o indicador utilizado internacionalmente para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes.

O Distrito Federal (DF) continua liderando a teledensidade móvel brasileira, com um índice de 117,70 - ou seja, 1,17 telefone para cada habitante. Comparado com o mês anterior, o índice apresentou um crescimento de 2,51% (era 114,82). No ano, a teledensidade do DF acumulou um crescimento de 5,27%. O Rio de Janeiro, segundo colocado no ranking, cresceu 3,76% (subiu de 76,83 para 79,72).

Em terceiro no indicador, o Mato Grosso do Sul tem índice de 77,49 e apresentou um crescimento de 4,17%. Maranhão (índice de 27,20) e Roraima (índice de 47,87) lideraram o crescimento da teledensidade em dezembro com taxas de 6,77% e 6,47% respectivamente. Em terceiro, o Acre (índice de 52,84), que apresentou crescimento de 6,21%. No ano, Roraima, Sergipe (índice de 59,43) e Maranhão lideraram o ranking com taxas de crescimento de 34,66%, 30,44% e 30,04%, respectivamente.


Esse bom desempenho dos estados do Nordeste nos últimos 12 meses é refletido no crescimento da densidade da região. No ano, a teledensidade cresceu 25,45%, alcançando o índice de 49,35. O Norte permanece com a menor densidade entre as regiões brasileiras, agora com índice de 46,65 e crescimento de 23,94% no período.


A Região Sudeste mantém a segunda posição no indicador (índice de 71,06 e crescimento de 19,71), e a Região Sul, a terceira (índice de 70,19 e crescimento de 13,31% no período). O Centro-Oeste, que lidera o ranking do indicador por regiões com densidade de 79,66, acumulou crescimento de 13,22% no período, o mais baixo entre as regiões brasileiras.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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