No Brasil, novas redes sociais na Internet promovem a infidelidade conjugal

Por ANTONIO CARLOS LACERDA
PRAVDA.RU
 
No Brasil, novas redes sociais na Internet promovem a infidelidade conjugal. 16289.jpegSÃO PAULO-BRASIL - Redes sociais para amante têm pico no ano de 2011. A cultura ocidental sempre incentivou a monogamia. No entanto, todo mundo sabe que tem muita gente pulando a cerca por aí. Para facilitar os casos extraconjugais, têm surgido nos últimos anos diversas redes sociais que promovem a infidelidade, já que o intuito é justamente se relacionar com gente comprometida.
 
Só em 2011, três redes sociais estrangeiras com essa temática ganharam uma versão brasileira: Second Love, Ohhtel e Ashley Madison. O principal diferencial desses sites está na forma de apresentar e procurar por perfis, focando em informações necessárias para a paquera e a conquista de gente comprometida.
 
O Second Love foi a primeira rede social para homens e mulheres infiéis a desembarcar no Brasil, em maio de 2011. Para participar é preciso ter entre 25 e 75 anos. Os membros precisam desembolsar custosos R$ 139,80 mensais para usufruir do serviço, ou criar um perfil gratuito que dá apenas direito a pesquisar e ler perfis. Existem pacotes promocionais para quem adquirir vários meses de uma só vez (um semestre, por exemplo, sairia por R$ 270).
 
Para as mulheres, o primeiro mês é gratuito. Entre os serviços indisponíveis para quem não possuir um plano de assinatura, estão o envio de até 50 mensagens diárias, a criação de um álbum de fotos privado e a possibilidade de ver fotografias em perfis alheios. O site não deixa claro se haveria alguma outra vantagem para os pagantes, além de uma atenção especial em caso da necessidade de um suporte.
 
Entre os três sites analisados, o do Second Love com certeza é mais simples, com poucos recursos em um design ultrapassado e confuso.
O Ashley Madison é sem dúvidas a melhor rede social para quem quer ter um caso extraconjugal. O site de relacionamentos se originou nos Estados Unidos no ano de 2001, ou seja, anos antes de grandes redes sociais como Facebook, Myspace ou o Orkut. Diferente dos concorrentes, possui um aplicativo oficial disponível para iPhone/iPad e Android. No Brasil, a rede social estreou em agosto de 2011. De acordo com a Ashley Madison, já existem 150 mil membros cadastrados no país.
 
Assim como no Ohhtel, o serviço é inteiramente gratuito para mulheres, enquanto homens precisam adquirir créditos para enviar e receber mensagens, trocar fotos privadas ou bater um papo em salas de chat, além de aparecer primeiro nos resultados de pesquisa. Você precisará de um cartão internacional para comprar e pagar em dólares: para adquirir 100 créditos, você desembolsa US$ 69. O pacote de 500 créditos sai por US$ 205 e o de 1000, US$ 340.
 
Os usuários gratuitos podem enviar e receber fotos (que não sejam privadas), adicionar usuários à sua lista de favoritos, responder a qualquer assinante e fazer pesquisas. Outra função, aberta a todos os usuários, é a "piscadinha", opção de flerte que lembra as "cutucadas" do Facebook.
 
Há algumas desvantagens no uso do Ashley Madison. Por exemplo, para deletar o seu perfil e todos os seus rastros da rede é preciso pagar US$ 19. Quem preferir, pode apenas esconder seu perfil da busca da rede, sem desembolsar nada.
 
 
ANTONIO CARLOS LACERDA é correspondente internacional do PRAVDA.RU
 

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