O dia que Javé chegou

*Fernando Alves Corrêa

Este foi um dos maiores acontecimentos para os hebreus: A chegada de Javé a este planeta. Acontecimento que ocorreu no monte Sinai. É importante lembrar aqui que os chamados “filhos de Israel” já estavam acostumados com a presença da “glória do Senhor” (objeto voador) que servia como guia na caminhada rumo à “terra prometida”.

Três meses haviam se passado, desde a saída do Egito e as peregrinações pelos desertos da Arábia, quando, finalmente, os hebreus chegaram ao pé de um grande monte.

“Já tinha chegado o terceiro dia, e raiava a manhã, e eis que começaram a ouvir-se trovões, a fuzilar relâmpagos, e uma nuvem muito espessa cobriu o monte, e o som de uma trombeta atroava muito forte; o povo que estava no acampamento atemorizou-se (Êxodo 19: 16)

Este versículo nos mostra a diferença entre tudo o que vinha acontecendo até então, desde o primeiro contato entre os “anjos” e Moisés, até a chegada ao Sinai. Tem-se a impressão de uma operação militar em que o comandante ordena uma missão a seus comandados e marca um encontro para o dia “X”, no local “Y”.

Primeiro, ele manda o capitão efetuar o contato; em seguida, é preparada a estratégia de fuga; matam os inimigos (os egípcios que os perseguiam), aí, então, fogem e guiam os aliados ao ponto “Y” determinado.

Agora sim, sem nenhuma interferência, sem o perigo do ataque inimigo e com todo o tempo que quiser, preparam para repassar aos aliados as decisões que serão tomadas.

“Todo o monte fumegava, porque o Senhor tinha descido sobre ele no meio do fogo, e dele, como numa fornalha, se elevava fumo, e todo o monte causava terror (Êxodo 19: 18)

Analisando estes versículos sem paixão religiosa, nitidamente se vê que “algo” desceu no cume daquele monte fazendo barulho como o do trovão, soltando relâmpagos e o fogo que saía como numa fornalha. Observamos ainda, que este “algo” que desceu no monte era diferente daquele que os filhos de Israel estavam acostumados a ver. Aquele que os guiava pelos desertos era de pequeno porte e estava sempre à frente da caravana de Moisés. E esse “algo” que desceu no monte era assustador e causava terror aos que assistiam a tudo do pé do Sinai.

Sabemos que a turbina de um jato faz barulho idêntico ao som do trovão, além disso, à noite, a turbina mostra o fogo que sai como se fosse numa fornalha. E se esse “algo” que desceu no monte Sinai tivesse várias turbinas funcionando (como a dos nossos foguetes espaciais), é claro que o barulho seria ensurdecedor e causaria temor para quem estivesse vendo aquilo pela primeira vez.

O Deus verdadeiro não usaria dessas artimanhas para impressionar a quem quer que seja. Aliás, como disse Jesus Cristo: Ninguém jamais viu a Deus!

A intensidade do fogo e do trovão era por demais impressionante para os filhos de Israel que nunca tinham vistos algo semelhante. Era, como está descrito no Êxodo, uma trombeta muito grande atroando muito forte.

Este foi o primeiro contato entre Moisés e o Senhor do Antigo Testamento, pois, antes, os encontros haviam sido apenas com os chamados “anjos”. E, agora, Moisés irá passar quarenta dias dentro dessa “glória” e irá receber instruções e ensinamentos que irão ocupá-lo durante a caminhada rumo a “terra prometida”.

“Tendo Moisés subido, a nuvem cobriu o monte, e a glória do Senhor pousou sobre o Sinai, cobrindo-o com a nuvem durante seis dias; e, ao sétimo dia, Deus chamou Moisés no meio da escuridão (Êxodo 24: 15-16)

“Ora, o aspecto da glória do Senhor era como um fogo ardente sobre o cimo do monte, à vista dos filhos de Israel. E, entrando Moisés pelo meio da nuvem, subiu ao monte; e lá esteve quarenta dias e quarenta noites (Êxodo 24: 17-18)

Nos versículos acima é descrito com clareza que o que ocorreu no monte foi a descida de um engenho voador. Veja que o versículo descreve que a “glória” pousou sobre o Sinai e que o aspecto dessa “glória” era de fogo, sendo coberto por uma nuvem para não deixá-la exposta a vista dos curiosos. O fogo e a nuvem aterrorizavam os seguidores de Moisés.

“Fixarás em roda limites ao povo e lhes dirá: Guardai-vos de subir ao monte, nem toqueis nos seus limites; todo o que tocar o monte, será punido de morte. Mão alguma o tocará mas (quem o tocar) será apedrejado, ou trespassado com setas; quer seja um animal, quer seja um homem, não viverá (Êxodo 19: 11-13)

Ora, os “anjos” de Javé, para se protegerem, armaram armadilhas ao redor da nave e qualquer um que tentasse ultrapassar os limites impostos aos hebreus, mesmo sendo algum animal da região, seria sumariamente morto.

No terceiro dia Javé apareceu a todos e chamou Moisés para junto de si e, ali, ele ficou por quarenta dias dentro da referida máquina voadora que, pelo seu tamanho e esplendor, pode se dizer que era uma nave mãe que pousou no monte Sinai. E voltamos a lembrar o que disse Jesus: Ninguém jamais viu a Deus!

Enoch, que é citado no Gênesis quando é descrito que “ele andou com Deus” e “foi levado até ao sétimo céu”, viu esse engenho voador e espantado, descreve assim aquela que poderia ser uma NAVE MÃE:

"Tamanha sua glória, magnificência, grandeza, que me é impossível vos configurá-la, nem mesmo o esplendor que a envolve, nem sua vasta extensão (Livro de Enoch (Ed. Hemus, Cap. XIII, 15) ."

Obs: Textos da Bíblia Sagrada – Edições Paulinas – Tradução: Padre Matos Soares.

Fernando Alves Corrêa é jornalista, pesquisador bíblico e autor do livro "Os Deuses da Bíblia" - Ed. Freitas Bastos S/A- Rio/RJ (1990) (esgotado) - [email protected] - Defende a tese: “A Tecnologia Que os Deuses Trouxeram”. Leia mais em http://fernandopepeta.zip.net

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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