Reaprendendo valores e princípios

A partir da revolução industrial, a idolatria ao vencedor está potencializada ao máximo. Os reflexos são gritantes. Apenas para se ter uma vaga noção, na América Latina e Caribe mais de 220 milhões de pessoas são consideradas pobres.

Em percentual significa 43% do total da população. De cada 5 crianças até 5 anos de idade, uma é desnutrida. O número em si não consegue sensibilizar o mundo racional e emocional. A realidade é muito mais crítica e contundente. Mais de 70% da população está fora do mercado de consumo. São os excluídos.

A quantia de dinheiro utilizada pela administração Bush para promover as guerras do Afeganistão e Iraque poderia reacender as esperanças de um futuro melhor para uma população igual aos Estados Unidos.

Lógico que isto é uma utopia e mera analogia, sem qualquer expressão de realidade. O espírito predador prefere exterminar mais de 10 mil indefesos iraquianos, tomar suas riquezas, invadir sua cultura, impor a liberdade sem princípios e valores custe o que custar.

A Anistia Internacional acaba de divulgar o relatório de 2003. Mostra as feridas abertas de muitos países. Existem esperanças?

Será que para reaprender valores e princípios é preciso reeditar as hecatombes mundiais? Terrivelmente parece que sim.

O planeta é louco. Abriga seres contrastantes, possivelmente expulsos das galáxias desde muito tempo atrás. Os humanóides segregam seus próprios semelhantes. Têm medo de pensar. Exploram uns aos outros até a exaustão.

Produzem contra sensos como invadir o Iraque sob mera suspeita, comprovadamente infundada.

Seus dirigentes dominam a arte da mentira. E a platéia aplaude.

Quem pode, se vende. Uns valem menos de um dólar. Por outros chegam a pagar mais de 25 milhões de dólares. Afinal, todos têm seu preço. Quanto você vale?

Será que a humanidade consegue reaprender seus valores e princípios? Uns poucos acham que vale a pena lutar. Parece o caminho mais sensato.

Para começar, precisamos eleger um asteróide qualquer para habitar alguns tipos estranhos como Bush e Blair.

Orquiza, José Roberto Escritor [email protected]

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