Ucrânia: palhaçadas por palhaços

OTPOR (“resistência” na língua sérvia) é uma palavra que pertence ligada à intromissão das agências e Institutos dos EUA na Europa Oriental e que pertence ao passado. Na Ucrânia, a oposição não conseguiu arrancar o poder do Presidente eleito através de actos de hooliganismo e ameaças físicas e corporais contra as autoridades. OTPOR morreu.

A tentativa de agarrar a Presidência através duma cerimónia virtual absurda num parlamento sem quórum demonstra que Viktor Yushchenko ou é desesperado, ou maluco. Colocando sua mão na Bíblia, aceitando o posto de Presidente, este palhaço conseguiu diminuir seu estado de futuro homem de estado ao mesmo nível que o alcoólico deitado na casa de banho público num poço de urina e uma garrafa vazia ao seu lado, que afirma que é presidente, é primeiro-ministro, e artista, e futebolista, e cosmonauta, e se não tivesse sido o Eltsin, seria Deus.

Fontes da PRAVDA.Ru na Ucrânia afirmam que não há tendência para a violência e que as pessoas que estão reunidas na Praça de Independência em Kiev estão a diminuir, por serem maioritariamente jovens que queriam se divertir. As preocupações de algumas fontes ocidentais acerca da possibilidade duma guerra civil não têm qualquer fundamento, pois o povo ucraniano não é maluco e de qualquer modo, ao processo eleitoral foi fechado hoje com a declaração da vitória do candidato Viktor Yanukovich.

Ponto final. Yushchenko tem duas hipóteses: aceitar e fazer oposição ou continuar a portar-se como um criminoso e ser preso.

Yushchenko parece mais ridículo com cada dia que passa. Primeiro, apelou à população tomar as ruas e ficar aí até a vitória. Depois fez sua palhaçada no Parlamento, sem o número suficiente de deputados. Hoje, apelou ao apoio da polícia e das forças armadas que naturalmente, recusaram a apoiar sua causa.

Yanukovich ganhou por três pontos percentuais e 800.000 votos. O destino dele é a Presidência. O destino de Yushchenko é menos claro. Será os corredores do parlamento, (Rata), o chão da casa de banho público ao lado do tal bêbado ou então umas férias a ver o sol através das grades aos quadrados com um fatinho bonito vestido, com setas nas costas?

Caso contrário, por quê não passar umas férias na terra da sua mulher, os Estados Unidos da América, e dizer ao Bush enquanto lá que se meta naquilo que é dele?

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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