QUAL É O MAIOR PERIGO DO MUNDO?

Muitos podem imaginar que os terroristas representam o maior perigo mundo. Errado. Sem qualquer dúvida, o maior perigo está na mão dos senhores do poder que podem iniciar a explosão de suas armas nucleares táticas, causando um processo inconsequente de efeito dominó, de ação e reação.

Basta um segundo de loucura para a irreversibilidade de uma atitude catastrófica para todos.

Na medida que esta ameaça representa a destruição da espécie humana ou pelos menos, de uma parte significativa, é necessário buscar urgentemente o equilíbrio, o bom senso, a compreensão.

Nâo estamos conseguindo melhorar a humanidade. Em 1850 o mundo tinha 10% de pobres. Hoje, a maioria, mais de 70%, é pobre. Dispomos de tecnologias fantásticas. Dominamos recursos, processos e conhecimentos. O que saiu errado?

Em primeiro lugar, o princípio de tudo para o vencedor e nada para o perdedor, valorizando o individualismo, o egoísmo, a auto-valorização. É o famoso quem pode mais, chora menos.

Não se trata de defender uma homogeneição forçada dos seres humanos, porque somos profundamente desiguais e diversos.Trata-se de estabelecer um processo de desenvolvimento comunitário, preparando todos indivíduos para a vida social, econômica, política e humana.

Em segundo lugar, o princípio de quanto mais rico, melhor, idolatrando as grandes fortunas, os grandes vencedores, os grandes ícones tipo Bill Gates. A quantidade dos que participam do mercado de consumo vem decaindo ano a ano.

Quanto mais cresce o desequilíbrio entre ricos e pobres, mais crescem os desajustes sociais. Já é absolutamente normal um rico andar em carro blindado, manter segurança pessoal, viver trancado em seus paraísos e conviver com riscos cada vez maiores de assaltos, sequestros, inseguranças.

É muito mais inteligente ampliar a base de consumo. É muito mais interessante para qualquer Estado, qualquer Empresa, qualquer Cidade promover o enriquecimento de sua comunidade. Todos vão ganhar muito mais.

Por que isto não ocorre?

Simples: o benefício em desenvolver mercado é menor que os benefícios em conquistar o consumidor existente. Trata-se de uma política muito dispendiosa e pouco produtiva.

O homem é pragmático. É o mais terrível predador entre todas as espécies. Procura a vantagem imediata.

Enquanto isso, os cientistas acreditam que em 2025, vinte anos à frente, os computadores vão conseguir pensar melhor que o mais preparado doutor de hoje. Imagine o computador juiz. Será perfeito. Vai conseguir analisar toda legislação e avaliar através de uma grade científica os índices de acerto e erro das partes em litígio, reduzindo quase a zero os níveis de injustiça.

Imagine o computador estrategista militar. Embora ele já exista, vai ser muito melhor, mais competente, mais sábio, muito mais humano que os próprios humanos. Depois de análises complicadíssimas, é bem provável que sua preferência seja a paz. Não a guerra.

O desafio está em chegar nos próximos 20 anos sãos e salvos da loucura dos senhores do poder.

Como é possível apaziguar esta gente?

Precisamos definir uma Nova Constituição para o Planeta Terra, enquanto temos tempo.

Orquiza, José Roberto escritor [email protected]

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